O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirmou que o dinheiro adquirido pela entidade máxima do futebol com a Copa do Mundo é proveniente apenas de parceiros, ressaltando que o governo não repasse nenhum valor à Fifa. Em entrevista ao canal Sportv, Valcke disse que a falta de comunicação sobre o que realmente acontece causa uma impressão errada sobre os fatos.
“Às vezes ninguém presta atenção (no que ocorre) e os argumentos são de que a Fifa está aqui tirando dinheiro do Brasil. Não estamos tirando nenhum dinheiro publico.”
O secretário-geral ainda afirmou que Fifa não determina uma porcentagem para o investimento de dinheiro público ou privado no evento esportivo. “Nunca pedimos que 30% (do investimento) tenha que ser em dinheiro público ou privado. O País tem um certo número de meses pra trabalhar sua candidatura e analisar o que precisa. É uma decisão do governo e não da Fifa”, analisou.
Sobre o número de sedes, o secretário-geral disse que o próprio Brasil determinou que 12 cidades receberão as partidas, já que, no momento da candidatura, a Fifa apenas entrega “um documento explicando o que é necessário”. Além disso, a entidade informa que “precisamos de oito a doze cidades”. “Nós temos nossas exigências, que são muitas. Segurança, transporte, hospedagem, quartos de hotel. Tudo para ter certeza de que a mídia e torcedores possam ficar nas cidades”, contou.
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“Acho que há uma necessidade de explicar exatamente o que é a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Em relação ao desenvolvimento do Brasil, (a Copa) é apenas pequena parte para o País crescer em termos de saúde, educação, transporte.”
Lembrando-se do Mundial de 2010, Valcke, que é casado com uma sul-africana, afirmou que o país africano teve muitos benefícios após o evento. “Antes (da Copa), em Johanesburgo o trem do subúrbio para o centro era um pesadelo. Posso dizer isso porque casei com uma sul-africana e a família dela ainda mora lá. Eles disseram que a África do Sul é um país diferente depois da Copa do Mundo”.
Belo Horizonte é uma das regiões do Brasil em que a onda de protestos ganhou muita força nos últimos dias. Com a novidade, alguns atos de vandalismo também deixaram marcas pela cidade, especialmente em agências de banco e concessionárias. Alguns comerciantes já estão se prevenindo contra novas ações
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Novas ações são esperadas para amanhã, dia em que a cidade recebe a disputa entre Brasil e Uruguai no Mineirão
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
A agência bancária usou tapumes, que foram pichados
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Esta concessionária também usou tapumes para se proteger; no último sábado, houve confronto com a polícia e quase 30 pessoas acabaram feridas
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
No mesmo dia, a banda Jota Quest, que faria um show na cidade, cancelou a apresentação em apoio aos protestos
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
As manifestações começaram como uma mobilização contra os preços das tarifas do transporte no Brasil
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
No entanto, em muitas cidades houve ações violentas de grupos menores, caracterizados como vândalos
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Depredação de prédios públicos ou privados foram algumas das ações praticadas pelos vândalos
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
No sábado, dia que em que a cidade recebeu a disputa entre Japão e Brasil, milhares de pessoas saíram em passeata
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Além dos preços das tarifas, manifestantes criticam também os valores investidos e os possíveis desvios de recursos públicos na construção dos estádios para a Copa das Confederações
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Neste prédio, trabalhadores protegem a fachada de vidro com tapumes
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Nesta agência bancária, apenas a passagem para clientes ficou à mostra
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Vidros quebrados mostram a depredação que resultou da ação dos vândalos
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Os comerciantes temem novos ataques de vandalismo no dia da disputa entre Brasil e Uruguai
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Apesar do protesto de sábado, os torcedores que foram ao Mineirão chegaram ao estádio sem complicações
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
A onda de protestos que vive o País é considerada como uma das maiores movimentações populares brasileiras dos últimos 20 anos
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Outros temas que estão na pauta dos manifestantes é a indignação com relação à Constituição (PEC) 37 - que tira o poder de investigação do Ministério Público
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Alguns também reclamam de Renan Calheiros na presidência do Senado
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Apesar de toda a movimentação, os atos de vandalismo têm sido classificados como ações isoladas de vandalismo
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As pichações também são algumas das marcas que ficaram pela capital mineira como resultado das ações
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
"Povo livre", exige uma das frases, em protesto contra a violência durante as manifestações
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A PEC 37 aparece como uma das maiores indignações dos manifestantes
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
A insatisfação contra o transporte público foi o principal motivador das manifestações
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A Polícia acabou sendo alvo da indignação popular, devido aos confrontos que deixaram diversas pessoas feridas
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A comoção popular levantou diversos debates no País
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A presidente Dilma prometeu reforma política em resposta às manifestações
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Os investimentos para a Copa das Confederações e para a Copa do Mundo foram questionados
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A Fifa também foi alvo nas pichações
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No lugar de investimentos nos estádios, as pessoas exigem mais atenção às áreas de saúde e educação
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A Polícia Militar foi chamada de covarde nesta pichação
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Balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo foram utilizadas para coibir a ação dos manifestantes
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Até mesmo os novos tapumes que estão espalhados pela capital mineira foram pichados
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O governo Dilma foi bastante criticado entre os manifestantes em diversas partes do País
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"Essas vozes precisam ser ouvidas", disse a presidente em discurs
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Até o ex-presidente Lula citado nas pixações
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A presidente defende a democracia, mas os atos de vandalismo tem sido rejeitados em decorrência dos atos de violência
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A expressão "Anti Copa" reflete a insatisfação com relação à qualidade dos serviços públicos
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