Monitorando a onda de protestos que acontece em diversas cidades brasileiras, o comando da Polícia Militar do Ceará aumentou o alerta para o jogo desta quarta-feira entre Brasil e México, no Estádio do Castelão, em Fortaleza. Grupos organizam via internet manifestações nas proximidades do estádio na esteira do que aconteceu em três dos quatro jogos da Copa das Confederações.
O tenente-coronel da PM cearense, Júlio Rocha Aquino, disse ao Terra que a princípio não aumentará o efetivo previsto para o jogo, mas que contará com um plano para emergências em que policiais destacados para outras áreas da cidade sejam remanejados em caso de urgência.
“Temos preparados há um mês o projeto já prevendo que poderia ocorrer infiltrações no perímetro da Fifa. Não vamos mexer por enquanto, mas temos planos preparados caso necessite tirar guardas da Beira-Mar, por exemplo, para reforçar o efetivo”, afirmou.
A Polícia aproveitará os bloqueios ao trânsito ao redor do estádio para controlar o acesso às pessoas. Haverá uma triagem em quatro pontos, As primeiras acontecerão nos cruzamentos da Av. Alberto Craveiro X Av. Senador Carlos Jereissati, Av. Juscelino Kubitschek X R. Eldorado, Av. Paulino Rocha X BR-116 e Av. Dedé Brasil X R. Um. Em um perímetro menor, haverá Postos de Verificação Veicular (PVV) na Av. Alberto Craveiro X R. Paula Frassinetti e Av. Paulino Rocha X Manoel de Aguiar Pontes.
Mesmo depois destes acessos, a Polícia cearense organizará linhas nos raios de 500 m e 1 km para monitorar a entrada de torcedores e possibilidade de infiltrados. O tenente-coronel diz que a orientação será de agir apenas em casos de extrema necessidade para evitar confrontos como os ocorridos no Rio de Janeiro e Brasília.
“Sim, estamos acompanhando as movimentações. Por motivos de logística não posso dizer se temos conhecimento de protestos ou não. Mas vamos entrar em ação só em casos de extrema necessidades, como obstrução de vias públicas”, explicou. Uma manifestação, denominada “+ Pão e – Circo Copa Pra Quem?” já está marcada pelo Facebook para as 10h de quarta-feira
Tropa de Choque impediu o avanço de dois protestos em Belo Horizonte a 2 quilômetros do estádio Mineirão
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra
Professores, policiais civis e estudantes se manifestaram no entorno do Mineirão, estádio onde ocorreu a partida entre Nigéria e Taiti, pelo Grupo B da Copa das Confederações
Foto: Diego Garcia / Terra
O protestos de professores começou perto do estádio, enquanto manifestantes contrários ao aumento da tarifa de ônibus se concentraram na praça Sete e saíram em direção ao Mineirão, com a intenção de encontrar o primeiro grupo
Foto: Diego Garcia / Terra
Logo após liberarem manifestantes, policiais formaram novo bloqueio próximo ao Mineirão para evitar que entrada de torcedores fosse prejudicada
Foto: Diego Garcia / Terra
Manifestantes criticaram os gasto excessivo de dinheiro público em eventos esportivos, como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014
Foto: Diego Garcia / Terra
Manifestante pede para que população proteste no País
Foto: Diego Garcia / Terra
Carência em setores como Educação, Saúde e Segurança é apontada por manifestantes
Foto: Diego Garcia / Terra
Manifestante protesta com máscara do filme V de Vingança e tampas de panelas
Foto: Diego Garcia / Terra
Protesto de professores foi reforçado por manifestantes de diversas outras causas, como tem acontecido por todo o País
Foto: Diego Garcia / Terra
Manifestantes afirmam que o objetivo de protestos é mostrar para o mundo os problemas que o Brasil "esconde" durante os eventos esportivos
Foto: Diego Garcia / Terra
Fotógrafo acompanha manifestação no entorno do Estádio do Mineirão
Foto: Diego Garcia / Terra
Polícia havia realizado cordão de isolamento para impedir avanço de manifestantes às proximidades do Mineirão
Foto: Diego Garcia / Terra
Cerca de 25 mil pessoas fizeram uma marcha pelo centro de Belo Horizonte em protesto contra o preço da tarifa de ônibus
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra
Professores reclamaram dos baixos salários da categoria durante a partida entre Nigéria e Taiti, no Mineirão
Foto: Diego Garcia / Terra
Polícia tenta conter protestos em Belo Horizonte
Foto: Diego Garcia / Terra
Manifestantes protestaram contra os gastos na Copa das Confederações
Foto: Diego Garcia / Terra
Polícia tentam conter manifestantes em Belo Horizonte
Foto: Diego Garcia / Terra
Pela paz, manifestante oferece flor para policial
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Protestos foram realizados contra os gastos com a Copa das Confederações
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Tropa de choque foi chamada para tentar conter os protestos
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Policiais levaram cachorros aos locais dos protestos
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Professores pediram mais investimento na educação no País
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Milhares de pessoas participaram dos protestos
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Tropa de choque forma linha para tentar conter manifestantes
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Manifestante se enrola na bandeira do Brasil
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Cavalaria também foi chamada para controlar os protestos
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Professores realizaram protesto em Belo Horizonte
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Mais uma manifestante tenta entregar flor para policial
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Torcedor mostra ingresso da Copa das Confederações para policial
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Tropa de choque tenta controlar protestos
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Tropa de choque observa manifestantes
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Manifestante se caracteriza de palhaço para protestar nas ruas de Belo Horizonte
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Faixa critica o governo de Minas Gerais
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Faixa critica o governo de Minas Gerais
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
A intenção dos manifestantes contrários ao aumento da tarifa de ônibus era chegar aonde um grupo protestava por melhores salários para professores
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra
Confronto entre manifestantes e PM provocou correria e tumulto
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra
Alguns manifestantes jogaram bombas caseiras em direção à Tropa de Choque
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra
Tropa de Choque conteve o avanço do protesto próximo ao estádio Mineirão
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra
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O trabalho da Polícia, em relação a Brasília, será facilitado pelas poucas vias de acesso ao estádio. Depois de passar pelas triagens, apenas duas vias públicas irão concentrar a caminhada dos torcedores ao estádio. Na capital federal, a reportagem do Terra chegou até o portão do estádio sem nenhum tipo de verificação.
As manifestações populares no Brasil ganharam força na última semana, depois de um confronto entre a Polícia Militar de São Paulo e integrantes do Movimento Passe Livre. Desde então, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre entre outras cidades tiveram protestos, questionando entre outras coisas a realização da Copa do Mundo de 2014.
Na última segunda-feira, uma série de manifestações levou milhares de pessoas às ruas por todo o Brasil, inclusive em Fortaleza. Um grupo estimado em mais de 3 mil pessoas iniciou a passeata na Praça da Gentilândia no final da tarde em apoio ao Movimento Passe Livre. Cerca de 100 deles chegaram à porta o hotel da Seleção, onde engrossaram os protestos contra os gastos na Copa do Mundo. Todo o protesto transcorreu de forma pacifica e sem confrontos.
O hotel da Seleção já foi alvo de protestos em Goiânia, quando sindicalistas e estudantes aproveitaram a visibilidade pela passagem da delegação e contestaram a qualidade do ensino e a defasagem salarial. Com a possibilidade de bloqueios na estrada que liga Goiânia a Brasília, a CBF alterou a viagem de ônibus para avião.
Na capital federal, a Seleção ficou isolada e salva de protestos, mas no dia de sua estreia contra o Japão houve manifestações na parte externa, com o confronto entre manifestantes e a Polícia. Organizador da Copa das Confederações, a Fifa diz que a responsabilidade pela segurança é do Governo.
Manifestação foi realizada nas imediações do Estádio do Maracanã neste domingo, antes da partida entre México x Itália, pela Copa das Confederações. O ato sofreu forte repressão da Polícia Militar do RJ, que respondeu com bombas de efeito moral e balas de borracha
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestação foi realizada nas imediações do Estádio do Maracanã neste domingo, antes da partida entre México x Itália, pela Copa das Confederações. O ato sofreu forte repressão da Polícia Militar do RJ, que respondeu com bombas de efeito moral e balas de borracha
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Manifestação foi realizada nas imediações do Estádio do Maracanã neste domingo, antes da partida entre México x Itália, pela Copa das Confederações. O ato sofreu forte repressão da Polícia Militar do RJ, que respondeu com bombas de efeito moral e balas de borracha
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Manifestação foi realizada nas imediações do Estádio do Maracanã neste domingo, antes da partida entre México x Itália, pela Copa das Confederações. O ato sofreu forte repressão da Polícia Militar do RJ, que respondeu com bombas de efeito moral e balas de borracha
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Manifestação foi realizada nas imediações do Estádio do Maracanã neste domingo, antes da partida entre México x Itália, pela Copa das Confederações. O ato sofreu forte repressão da Polícia Militar do RJ, que respondeu com bombas de efeito moral e balas de borracha
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Manifestação foi realizada nas imediações do Estádio do Maracanã neste domingo, antes da partida entre México x Itália, pela Copa das Confederações. O ato sofreu forte repressão da Polícia Militar do RJ, que respondeu com bombas de efeito moral e balas de borracha
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Manifestação foi realizada nas imediações do Estádio do Maracanã neste domingo, antes da partida entre México x Itália, pela Copa das Confederações. O ato sofreu forte repressão da Polícia Militar do RJ, que respondeu com bombas de efeito moral e balas de borracha
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