Cuca aponta sacrífícios: "Vivi o Atlético 30 horas por dia"
Campeão como jogador da Copa do Brasil, em 1989, técnico conquista taça que lhe faltava no continente no currículo de treinador
Campeão como jogador da Copa do Brasil, em 1989, Cuca conquistou o título que lhe faltava no continente no currículo de treinador. Para isso, o técnico destacou os sacrifícios feitos para levar o Atlético-MG ao bicampeonato da competição e à conquista da Tríplice Coroa.
"Eu abri mão de tudo. De filhas, mulher... Vivi o Atlético 30 horas por dia. Dei tudo que tinha. O que quero, é dar uma descansada. Dia 2 de janeiro, às 7h, tem aula! Lá na CBF (licença PRO)", disse o treinador, ainda no gramado da Arena da Baixada.
O técnico revelou a tática a ser usada em Curitiba, após a enorme vantagem (4 a 0) obtida no Mineirão, no domingo passado. "É uma decisão que dura 20, 25 minutos. Se passarem esse tempo, e houver empate, vc baixa o ímpeto do adversário e você fica com o jogo na mão. Na primeira estocada que tivemos, veio o gol."
Quis o destino que Cuca fosse conquistar o título da Copa do Brasil de 2021 diante do time que torceu na infância. "De 1970 a 1980, eu era torcedor do Athletico. O Sucupira era meu ídolo. Meu avô, funcionário público, me levava nos jogos", relembrou.