Bélgica controla a posse de bola, mas França domina nas finalizações
"Controlar a bola não significa controlar a partida". A frase, cada vez mais ouvida dentre os fãs de futebol, provou-se verdadeira nesta tarde de terça-feira, com a vitória da França para cima da Bélgica por 1 a 0, que classificou os franceses a final da Copa do Mundo, após 12 anos.
Isso porque a excelente geração belga, que tirou o Brasil de Tite do Mundial da Rússia, teve o controle da posse de bola durante toda a duração do confronto. Ao final do embate, a estatística via uma superioridade (60%/40%) em favor dos comandados de Roberto Martínez, derrotados nesta terça.
O domínio belga também se estendeu aos passes durante o jogo. A Bélgica deu praticamente o dobro de passes (630 a 342), foi melhor em sua completitude (595 a 294) - simbolizando uma porcentagem de 90% a 86% em relação aos franceses.
Entretanto, o que importa em uma partida de futebol é a bola na rede, ou ao menos as tentativas de completar o feito. Nisso, vantagem para a França: foram 19 finalizações ao longo do jogo, contra nove dos rivais. Destas, cinco foram ao gol, oito passaram longe das metas de Courtois e as outras seis foram bloqueadas.
O cara do jogo: Umtiti
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Além disso, os comandados de Deschamps também foram superiores nos aspectos defensivos, importante para assegurar que a Bélgica não marcasse gols no duelo. Pelo lado da França, foram 44 bolas recuperadas, 16 desarmes e 30 cortes de bola. Os belgas só foram melhores no número de bloqueios: seis a um.