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Copa do Mundo

Médico da Rússia admite uso de amônia em jogadores na Copa

Mas a prática não configura doping, de acordo com a Wada

10 jul 2018 - 14h09
(atualizado às 19h20)
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Meia atacante Denis Cheryshev foi um dos destaques da seleção russa no Mundial
Meia atacante Denis Cheryshev foi um dos destaques da seleção russa no Mundial
Foto: Maxim Shemetov / Reuters

O médico da seleção russa de futebol, Eduard Bezuglov, voltou atrás e admitiu nesta terça-feira (10) que os atletas inalaram amônia antes de entrarem em campo nos jogos da Copa do Mundo de 2018.

O caso tinha sido denunciado pelo jornal alemão Bild e repercutiu na imprensa norte-americana e brasileira, com os jornais levantando suspeitas sobre o desempenho da seleção anfitriã.

Em um primeiro momento, o técnico disse que a ideia era "fantasia". Agora, porém, o treinador admitiu o uso de amônia, mas negou que a substância configure doping.

"Trata-se de simples amoníaco usado há anos no mundo do esporte em vários países", disse. "Em caso de fraqueza ou de perda de consciência, a amônia ajuda a retomar as energias graças ao odor intenso. Pode-se comprar a substância na farmácia", comentou.

De fato, a amônia não consta na lista de substâncias proibidas da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês). 

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