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Copa Feminina

"90 minutos de pressão em cima delas", projeta capitã da seleção brasileira sobre decisão contra a Jamaica

Brasil precisa da vitória para disputar o mata-mata da Copa do Mundo

30 jul 2023 - 12h21
(atualizado às 12h27)
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Zagueira Rafaelle é a capitã e uma das líderes da seleção brasileira
Zagueira Rafaelle é a capitã e uma das líderes da seleção brasileira
Foto: Thais Magalhães/CBF

A zagueira da Seleção Brasileira Rafaelle espera um jogo duro contra a Jamaica na próxima quarta-feira (2), pela terceira rodada do Mundial. De folga neste domingo, o elenco deve utilizar o dia para focar nas correções da derrota para a França no sábado.

“Dia que a gente vai focar em ver o jogo da França. Ver o que erramos, o que podemos melhorar, o que fizemos de bom. Então é o dia de pensar um pouco no que aconteceu ontem, mas logo em seguida já pensar na Jamaica. Começar a ver vídeos da Jamaica, quais armas podemos usar contra elas e pensar nesse próximo jogo”, disse a capitã.

Depois de um jogo duro e físico diante das francesas e derrota por 2 a 1, Rafaelle avaliou a necessidade de um dia de descanso para a recuperação física e psicológica das atletas que disputaram o jogo.

“É bem importante esse momento para darmos uma relaxada. Nós que estamos sob pressão o tempo todo. Depois de uma derrota é claro que as emoções ficam afloradas, um sentimento ruim, mas eu acho que a gente tem que usar isso como uma motivação. Usar esse sentimento de frustração como motivação para o próximo jogo e tentar fazer de tudo para sairmos classificadas e com a vitória”, falou.

Adversária desta quarta, a Jamaica vive bom momento no mundial, após empatar com a França em 0 a 0  na estreia e vencer o Panamá por 1 a 0 no sábado. Mesmo com a evolução das jamaicanas em relação à Copa de 2019, Rafaelle acredita que o Brasil tem chances de fazer uma boa partida e vencer o confronto.

“Independente do resultado que elas tiveram contra a França cada jogo tem uma história. A gente vai entrar com determinação, com força porque não temos mais nada a perder. Vai ser 90 minutos de pressão em cima delas. E acho que é isso. Temos que trabalhar o nosso futebol sem pensar nos resultados que elas tiveram ou o quão forte elas são. Temos que usar nosso futebol contra elas e tentar fazer o gol o mais rápido possível para ficar mais tranquila no grupo”, avaliou a capitã.

A defensora anunciada recentemente pelo Orlando Pride dos Estados Unidos, foi questionada sobre a proposta que pode ser apresentada no jogo que vale vaga nas oitavas de final da Copa.

“Temos que entrar preparadas. Temos que estar prontas para todas as situações. Termos um plano A, B, C porque esse jogo realmente vai exigir de todo mundo 100% de dedicação e vamos precisar de todo mundo. Você precisa estar preparada para o que quer que aconteça no jogo. Ter isso do primeiro ao último minuto. Estarmos no mesmo plano de jogo”, finalizou.

O Brasil tem três pontos em duas rodadas e precisa de uma vitória simples para se classificar. França e Jamaica estão com quatro pontos e a seleção brasileira pode avançar com o triunfo, por causa do confronto direto com as jamaicanas.

A partida decisiva acontece na quarta-feira, às 7h de Brasília em Brisbane. No mesmo horário, a França enfrenta o já eliminado Panamá.

Fonte: Redação Terra
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