Abertura da Copa do Mundo Feminina valoriza povos indígenas e empoderamento
Cerimônia apresentou a cultura da Oceania e foi realizada antes do primeiro jogo do Mundial entre Nova Zelândia e Noruega, em Auckland
Antes de a bola rolar para a primeira partida do Mundial Feminino 2023, uma rápida cerimônia de abertura foi apresentada no Eden Park, em Auckland, nesta quinta-feira (20). Mostrando a cultura dos povos da Oceania com músicas e danças, o evento valorizou a tradição de Austrália e Nova Zelândia, países que sediam a Copa.
Havia uma preocupação no local próximo ao evento, devido ao tiroteio que aconteceu na capital da Nova Zelândia horas antes da abertura, mas nenhum incidente foi registrado.
As 32 seleções participantes foram representadas por dançarinos, e diversos vídeos com jogos recentes das equipes foram mostrados no telão. O grupo Tjarutja Dance Theatre Collective interpretou o haka, dança do povo maori. A Austrália foi representada pelas Primeiros Povos, que lembrou a cultura local.
Com repertório que enaltece o empoderamento feminino, a cantora neo-zolandesa BENEE cantou ao lado da australiana Mallrat, a música-tema do Mundial "Do It Again".
Com a abertura encerrada, foi a hora do troféu oficial do torneio ser disposto para o mundo. As seleções da Nova Zelândia e da Noruega entraram em campo mas, antes da reprodução dos hinos, um minuto de silêncio foi feito no estádio em respeito as vítimas do tiroteio que ocorreu na cidade de Auckland algumas horas antes.
De acordo com informações divulgadas pela imprensa local, o ataque aconteceu nas proximidades do hotel onde está hospedada a seleção da Noruega. Em parte do comunicado, a Fifa informa que manteve constante contato com as equipes da partida de abertura e segue prestando todo o apoio necessário.
*Com informações do Estadão Conteúdo