'Apito amigo': árbitras brasileiras no Mundial Feminino são parceiras dentro e fora de campo
Juíza e bandeirinha trabalharam no duelo entre Austrália e Noruega na Copa do Mundo
Edina Alves e Neuza Back são mais que colegas de profissão. Amigas inseparáveis, a dupla que representa o Brasil na arbitragem internacional, divide um apartamento há 16 anos em Jundiaí, São Paulo, segundo informações do jornal Extra!.
As duas atuaram ao lado da também brasileira Leila Cruz na vitória da Austrália por 1 a 0 contra a Irlanda, na estreia das anfitriãs no Mundial Feminino.
Aos 38 anos, Neuza está em sua terceira Copa. Natural de Saudade, Oeste de Santa Catarina, é formada em educação física e estreou na profissão ao bandeirar o Campeonato Catarinense, logo após terminar o curso de arbitragem em 2008. Rapidamente chegou à elite do futebol nacional masculino.
Já Edina, nascida na cidade paranaense de Goioerê, tem 43 anos e é considerada a quarta melhor árbitra do mundo. Foi ala-armadora no basquete e jogou futebol na adolescência, mas foi com apito que ela se encontrou. Formada desde 2001 na arbitragem, entrou para o quadro da CBF em 2007. Em 2016, Edina se tornou árbitra FIFA e passou a atuar em partidas internacionais.
Primeira mulher a ser convocada para uma Copa masculina no ano passado, Neuza se inspira na amiga que se tornou a pioneira na arbitragem feminina em um Mundial de Clubes em 2021.
Entre sonhos e marcas conquistadas, as duas buscam um objetivo igual: atuar nas eliminatórias do Mundial masculino. Outro ponto em comum, é que as duas gostam de colecionar peças relacionadas ao esporte. Neuza tem mais de cem camisas de times, dos jogos que fez até hoje. Edina guarda bolas de partida importantes.
Nas folgas, as duas costumam prestigiar suas colegas de profissão em passeios aos estádios, e não economizam nos elogios uma a outra. Edina diz que Neuza é a melhor assistente do Mundo e Neuza destaca que a juíza reúne todas as principais características de um bom árbitro.