Às vésperas de jogo decisivo, Pia demonstra confiança: "É só o início para o Brasil"
O Brasil entra em campo na próxima quarta-feira, 2, às 7h, contra Jamaica, pelo Grupo F
"Quero acreditar que fizemos a diferença e mudanças em quatro anos, e é só o início para o Brasil", afirmou a técnica da Seleção Brasileira, Pia Sundhage, ao ser questionada sobre a atual situação do Brasil na Copa do Mundo.
Durante coletiva na manhã desta terça-feira, 1º, Pia falou sobre a preparação para o jogo contra a Jamaica, abordou as mudanças desde que chegou e a importância do trabalho em equipe para conquistar a vitória.
Apesar de fazer um bom jogo de estreia e vencer o Panamá por 4 a 0, a situação do Brasil se complicou na segunda rodada. Depois de perder para a França, por 2 a 1, a equipe de Pia corre risco de ser eliminada já na primeira fase. No último jogo, contra a Jamaica, o Brasil joga pela vitória, e um empate já elimina a seleção.
A técnica compartilhou que parte da preparação da equipe foca em analisar e conhecer o oponente.
"Estudar a outra equipe é muito importante e passar às jogadoras que tipo de jogo está por vir também. Um empate 0 a 0, a Jamaica está dentro, um 1 a 0 para o Brasil, nós estamos dentro. Um gol muda o jogo totalmente. Então, é claro que estamos preparadas para isso", tranquilizou.
No discurso, Pia destacou ainda como a união da equipe ajudou o time a se recompor após perder um jogo importante como o contra França.
"No dia após a derrota contra a França, entramos todas em uma montanha-russa de emoções, mas deixamos isso para trás. 'Juntas' é uma palavra, temos que ter ações por trás das palavras. Eu pergunto isso a elas, o que significa essa palavra para cada uma. Isso é tudo. Sobre essas ações, espero que a gente as faça amanhã - quarta", disse.
Há quatro anos no comando da Seleção Brasileira, Pia possui bons números. No total, em 56 jogos sob a direção dela, o Brasil venceu 34, empatou 11 e perdeu 11. Além de também ter conquistado a Copa América de 2022.
A técnica elogiou a evolução do time nos últimos anos.
"Quando olho para a Seleção, vejo mudanças no estilo de defender. Você pode vencer um jogo e você pode controlar um jogo defendendo bem. Você não precisa ter 60% de posse de bola para vencer um jogo. Um bom exemplo disso é o Japão, mas esse não é o estilo do Brasil. A personalidade do ataque virá com uma defesa sólida. Acho que essa foi a principal mudança na Seleção", acrescentou.