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Copa Feminina

Bola da Copa Feminina tem sensor de movimento que mede força e direção do chute

Tecnologia permite um trabalho detalhado de análise de desempenho da partida

8 ago 2023 - 12h18
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Bola da Copa de 2023 tem tecnologia que permite análise de dados
Bola da Copa de 2023 tem tecnologia que permite análise de dados
Foto: Divulgação/Adidas

As inovações presentes no esporte estão chegando ao futebol de mulheres. Pela primeira vez a bola do Mundial Feminino possui tecnologia com sensor que avalia os movimentos. A Connected Ball faz um trabalho mais detalhado que os scouts contratados pelos clubes, para levantar dados estatísticos dos atletas e jogos.

"Já houve alguns gols incríveis nesta Copa, marcados pelas melhores jogadoras do mundo. Estamos orgulhosos de termos introduzido isso pela primeira vez, conectando os fãs com estatísticas geradas pela tecnologia na bola", disse Solene Stormann, diretora global de futebol da adidas, em entrevista.

Com tecnologia integrada que não interfere ao andamento da partida, o sistema contabiliza distância percorrida pela bola durante o chute, velocidade e curvatura na trajetória, distância driblada, números de toques, entre outras análises.

“Através de um Sistema de Suspensão colocado no centro da bola, um sensor de movimento (o nome técnico é unidade de medição inercial de 500 Hz ou IMU) estabiliza e fornece uma visão sem precedentes de cada movimento da bola. O sensor é alimentado por uma bateria recarregável, que pode ser carregada por indução, e a tecnologia é imperceptível para os jogadores", explicou Solene.

A bola utilizada nesta Copaé similar à usada no Mundial masculino do Catar, em 2022.

A Al Rihla, a Oceaunz também tem o CTR-Core (núcleo dentro da bola que é projetado para otimizar a consistência) e Speedshell (camada de poliuretano da bola, que possui micro e macro texturas e um novo formato de painel de 20 peças).

"A Oceaunz apresenta dois componentes principais. Primeiro, o CTR-Core, que permite jogadas rápidas e precisas com máxima forma e retenção de ar, e o segundo é a Speedshell, que aprimora a aerodinâmica para ajudar a melhorar a estabilidade de voo da bola", contou.

Inspirado nas paisagens dos países-sede o design foi especialmente produzido para o Mundial da Austrália e Nova Zelândia.

"Queríamos criar uma bola que refletisse verdadeiramente os países que co-organizam a Copa deste ano. Para isso, consideramos as características que definem a paisagem e a topografia desses países incrivelmente bonitos e passamos muito tempo trabalhando nisso no design atraente que você vê hoje” disse Solene.

O desenho da bola tem os tons de azul do oceano, representando uma onda infinita. Os padrões australianos foram criados pelo renomado artista local Chern'ee Sutton, já as marcações que representam a Nova Zelândia foram criadas pela artista Kiwi, Fiona Collis.

"Também decoramos a bola com padrões que representam diferentes elementos do esporte, como bolas de futebol e gols, garantindo que o jogo seja representado na face da bola", disse a diretora, ao explicar que o nome da bola também fazem alusão às siglas de Austrália (AU) e Nova Zelândia (NZ).

Detalhes da Oceauns foram escolhidos para homenagear cultura dos países-sede
Detalhes da Oceauns foram escolhidos para homenagear cultura dos países-sede
Foto: Divulgação/Adidas

O material escolhido para a produção faz parte dos padrões solicitados pela FIFA em relação a tamanho, peso e perda de pressão e está a venda para os consumidores. "A Oceaunz foi projetada para viajar mais rápido em voo do que qualquer bola oficial da Copa do Mundo feminina da Fifa feita anteriormente pela adidas", concluiu Solene.

Fonte: Redação Terra
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