Conmebol faz campanha pela Copa do Mundo Feminina no Brasil
Presidente Alejandro Dominguez fala para Gianni Infantinno, mandatário da Fifa, que quer a realização da competição na América do Sul
Durante um evento no Paraguai nesta quinta-feira (11), Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, pediu a Gianni Infantino, seu colega da Fifa, para que a Copa do Mundo Feminina, em 2027, aconteça no Brasil. A decisão sobre a sede da Copa do Mundo Feminina de 2027 será durante o Congresso da Fifa, em 17 de maio na Tailândia. Os 211 países-membros da Fifa terão direito a voto.
"Presidente, gostaria de fazer um apelo: a Copa do Mundo Feminina de 2027 deve ser pela primeira vez na história na América do Sul", comentou.
Além do Brasil, há mais duas candidaturas: uma da Europa, com Alemanha, Bélgica e Holanda, e outra da Concacaf, representada pelos Estados Unidos e México. Os Estados Unidos já sediaram o torneio em 1999 e 2003, enquanto a Alemanha foi anfitriã em 2011. A América do Sul nunca teve o privilégio de sediar a competição.
Para Domínguez, o futebol feminino representa um grande desafio.
"Devido ao domínio do futebol masculino, agora é necessário impulsionar o desenvolvimento do futebol feminino, que está em constante crescimento e não possui limites", afirmou o presidente da Conmebol.
Além disso, ele destacou que, em muitas partes da América do Sul, incluindo o Brasil, as mulheres eram proibidas de jogar futebol. "Portanto, precisamos encurtar os prazos, aumentar o número de torneios. Temos que recuperar o tempo perdido."
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