Jogadoras estreiam o 'Q-collar', dispositivo de proteção para o cérebro na Copa do Mundo
Acessório usado regularmente em esportes como rúgbi e hóquei, para a prevenção de concussões, ainda é pouco difundido no futebol
Um equipamento de proteção pouco conhecido no futebol chamou atenção ao ser usado pelas jogadoras da Copa do Mundo Feminina de 2023. Usado regularmente em esportes de alto impacto, como rúgbi e hóquei, o colar de proteção cerebral está sendo utilizado pelas jogadoras no Mundial da Austrália e Nova Zelândia.
O 'Q-collar', como é chamado o dispositivo, apareceu sendo utilizado por jogadoras como Quinn, do Canadá, e Raquel Rodriguez, da Costa Rica, com o objetivo de prevenir concussões e traumas fortes na região do crânio. O acessório é desenvolvido pela empresa norte-americana Q30 Innovations.
Buscando limitar os movimentos cerebrais sofrido durante um impacto capaz de gerar um trauma, o colar faz pressão na veia jugular do atleta, aumentando o fluxo sanguíneo no crânio, assim diminuindo a chance de lesões graves. O dispositivo é vendido a $ 200 dólares, cerca de R$ 975 na cotação atual.
Segundo o site da empresa, atletas de esportes de alto impacto que não utilizam o dispositivo têm três vezes mais chances de desenvolver alterações no tecido cerebral, após uma temporada, do que aqueles que usam o 'Q-collar'. O acessório é aprovado pela FDA, a Federal Drug Administration dos EUA, um órgão federal responsável pelo controle de equipamentos médicos, entre outras coisas.