Jornais internacionais repercutem título da Espanha na Copa do Mundo
Imprensa destacou a conquista inédita das espanholas em cima da atual campeã europeia
O primeiro título Mundial da Espanha virou manchete em diversos periódicos do planeta. A vitória por 1 a 0 no estádio Olímpico de Sidney contra a Inglaterra, atual campeã da Eurocopa Feminina, foi destaque da mídia esportiva neste domingo, 20.
“Somos campeões mundiais!”, dizia o Marca, um dos principais jornais esportivos da Espanha.
O jornal também enfatizou o desabafo de Jorge Vilda após o título. "Você errou muito. Aqui estão 75.000 pessoas defendendo você. E amanhã, um país inteiro vai sair às ruas", publicou o jornal que também valorizou a conquista de Olga Bonmatí, eleita a Bola de Ouro.
“Campeã do mundo pela primeira vez”, escreveu A Bola de Portugal, colocando que foram necessários 30 minutos, para a construção do gol da capitã Olga Carmona, que deu o título às espanholas.
“Espanha foi muito mais agressiva na conquista do campeonato”, dizia o norte-americano The New York Times.
O britânico ‘The Guardian’ escreveu: “Corrida da Inglaterra na Copa do Mundo termina em dor de cabeça quando a Espanha conquista seu primeiro título”.
O Le Monde, da França, classificou como “vingança” o título espanhol, lembrando a eliminação das espanholas na Eurocopa do ano passado, quando a Inglaterra venceu por 2 a 1 nas quartas de final.
Na Itália, o La Repubblica escreveu que “o sonho da Inglaterra foi varrido por Carmona”, enaltecendo o gol no primeiro tempo.
O periódico alemão Tagesschau publicou: “Espanha venceu uma final de primeira classe, contra um espírito de luta da Inglaterra."
“O coro de ‘sim, nós podemos’ acompanhou os espanhóis na reta final do jogo até a vitória que lhes deu o título de campeão”, escreveu o Clarín, da Argentina, ao recordar o feito da seleção espanhola masculina, campeã da Copa da África do Sul, em 2010.
A vitória da Espanha coroou o título inédito da seleção que superou problemas internos com a Federação Espanhola, ao pedir a saída do técnico Jorge Vilda. As jogadoras foram ignoradas pela entidade, que bancou o treinador, agora campeão mundial feminino.