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Copa Feminina

Número inédito de gols no fim coloca Espanha em sua 1ª final de Copa Feminina

As espanholas eliminaram as suecas na semifinal da Copa do Mundo Feminina da FIFA e disputarão a final pela primeira vez na história

15 ago 2023 - 08h32
(atualizado às 08h34)
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Salma Paralluelo brilhou mais uma vez pela Espanha
Salma Paralluelo brilhou mais uma vez pela Espanha
Foto: David Rowland / Reuters

Em um jogo que teve todos os seus gols marcados após os 35 minutos do segundo tempo, a Espanha eliminou a Suécia nesta terça-feira com uma vitória por 2 a 1 para ser a primeira finalista da Copa do Mundo Feminina da FIFA de 2023.

A Espanha disputará pela primeira vez a final do torneio. A atual campeã mundial sub-17 e sub-20 terá a chance de dominar os títulos de todas as categorias da Copa do Mundo Feminina organizadas pela FIFA.

Já as suecas seguem no torneio para disputar o terceiro lugar com as perdedoras do confronto entre Inglaterra e Austrália, em um jogo onde são especialistas. Nenhuma seleção terminou mais vezes em terceiro lugar na história da Copa do Mundo Feminina da FIFA que a Suécia (3, empatada com os Estados Unidos).

Foto: Divulgação/Opta

Primeiro tempo tem poucas chances de gol

Assim como nos outros jogos dessa edição, a Espanha dominou a posse de bola no primeiro tempo (67%). Ao contrário de outras partidas, essa posse de bola não resultou em chances criadas. Foram apenas três finalizações espanholas nos primeiros 45 minutos, seu menor número em um jogo na Copa. Além disso, a Espanha não acertou o alvo pela primeira vez na etapa inicial de um jogo na atual edição.

A eficiência defensiva sueca não se refletiu no ataque. A Suécia finalizou ainda menos que a Espanha no primeiro tempo (2), e foi responsável pelo único chute no alvo de toda a primeira etapa, que saiu dos pés de Fridolina Rolfö aos 42 minutos.

O resultado igual no primeiro tempo não foi novidade. Cinco das últimas seis semifinais da Copa do Mundo Feminina da FIFA terminaram a etapa inicial empatadas. A exceção foi a vitória parcial dos Estados Unidos sobre a Inglaterra em 2019 (2x1).

Segundo tempo se agita nos 10 minutos finais

O segundo tempo também começou sem muitas chances. A primeira finalização aconteceu apenas aos 10 minutos, com um chute fraco da sueca Stina Blackstenius que a goleira Catalina Coll não teve trabalho para defender. Foi a última ação antes da substituição que mudou o jogo.

Aos 11 minutos, Salma Paralluelo substituiu a melhor jogadora do mundo Alexia Putellas, se tornando a primeira jogadora a participar de uma semifinal da Copa do Mundo Feminina da FIFA com menos de 20 anos desde Isabell Herlovsen, da Noruega, e Fatmire Bajramaj, da Alemanha, em 2007.

A jovem espanhola saiu do banco para mudar a partida mais uma vez. Aos 35 do segundo tempo, ela foi responsável pela primeira finalização certa da Espanha no jogo. Foi um chute para entrar para a história. Paralluelo se tornou a segunda jogadora mais jovem a marcar um gol em uma semifinal de Copa do Mundo Feminina da FIFA, superada apenas pela canadense Kara Lang em 2002 (16 anos), também contra a Suécia.

O gol que tirou o zero do placar foi o quarto marcado por uma jogadora espanhola que saiu do banco, o maior número entre todas as seleções na atual edição da Copa do Mundo Feminina da FIFA. Além disso, Paralluelo se tornou a segunda atleta neste Mundial a finalizar quatro vezes em uma partida na qual jogou menos de 40 minutos (depois de Riko Ueki, duas vezes pelo Japão).

Foto: Divulgação/Opta

O banco da Suécia também mostrou sua eficiência. Rebecka Blomqvist empatou o jogo aos 43 do segundo tempo, no terceiro gol sueco marcado por uma jogadora substituta nesse Mundial. A comemoração sueca pelo gol que levaria o jogo à prorrogação durou pouco tempo.

Um minuto e 33 segundos depois do empate sueco, a Espanha voltou a ficar à frente no placar. Olga Carmona recebeu a bola em um escanteio curto e marcou o terceiro gol do jogo. Foi a primeira vez que uma partida da Copa do Mundo Feminina da FIFA que chegou aos 35 do segundo tempo com o 0x0 no placar teve três gols marcados. 

Teresa Abelleira, que deu a assistência, é a jogadora que mais criou chances em bolas paradas na Copa do Mundo Feminina da FIFA de 2023 até o momento (15), com quase o dobro da segunda colocada (8 de Jonna Andersson, da Suécia). Ela também chegou a 23 chances criadas no total, segundo maior registro de uma atleta em uma edição do Mundial desde 2011 (atrás das 25 de Aya Miyama, do Japão, em 2015).

Foto: Divulgação/Opta

A Espanha impôs seu jogo e terminou a partida com 63% de posse de bola. No entanto, apesar da alta proporção de tempo com o domínio da posse, a semifinal foi o jogo no qual a seleção espanhola trocou menos passes na competição. As Suecas permitiram somente 517 passes às suas rivais, sendo 405 certos (78%).

Foto: Divulgação/Opta

A Espanha chega à decisão do Mundial em sua terceira participação no torneio. Apenas quatro seleções alcançaram a final em menos participações: Estados Unidos (1), Noruega (1), Holanda (2) e Alemanha (2). Por outro lado, a derrota sueca causou uma dor comum. Pela quarta vez a Suécia é eliminada nas semifinais da Copa do Mundo Feminina da FIFA (1991, 2011, 2019 e 2023), o maior número entre todas as seleções.

Seja qual for a adversária espanhola na final, o torneio verá pela primeira vez duas finalistas inéditas desde sua primeira edição disputada em 1991. 

Fonte: Redação Terra
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