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Copa Verde

Em clássico emocionante, Remo elimina Paysandu nos pênaltis

18 abr 2015 - 18h21
(atualizado às 20h36)
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O Remo demonstrou enorme força diante do Paysandu, neste sábado, ao conquistar a vaga para a final da Copa Verde, em casa. Com a derrota para o no jogo de ida por 2 a 0, a equipe entrou em campo precisando da vitória por ao menos dois gols de diferença para levar o jogo para os pênaltis. E o placar aconteceu: o Remo levou a decisão para a penalidade máxima, na qual saiu vitorioso, por 5 a 4. Agora, o Remo se prepara para enfrentar o Cuiabá na final, cuja primeira partida ficou marcada para o dia 29 de abril.

As duas equipes vieram de semanas distintas. Enquanto o Paysandu chegou descansado e embalado pela vitória de 9 a 0 sobre o São Francisco pelo Campeonato Paraense, o Remo chegou desgastado pelo confronto com o Atlético-PR pela Copa do Brasil, na qual foi eliminado nos pênaltis. Mas a situação vista dentro de campo, neste sábado, foi inversa. O Paysandu atuou de forma apática, sem sequer apresentar os contra-ataques que se tornaram o forte da equipe. Apesar da partida na quarta-feira, o Remo não poupou esforços, com Rony decisivo no setor de criação do time. Dadá abriu o placar aos 40min do primeiro tempo, enquanto Silvio levaria o jogo para os pênaltis ao marcar nos 42min finais da partida.

Remo teve que se superar para empatar o jogo no final
Remo teve que se superar para empatar o jogo no final
Foto: Thiago Gomes / Futura Press

Logo aos dois minutos, o Remo armou o contra-ataque após Marlon perder uma bola no meio do campo. Apesar da investida, a zaga do Paysandu conseguiu bloquear o lance. Aos 10min, Rony criou uma boa chance para os anfitriões, rolando para Bismark na grande área. O jogador, no entanto, errou na finalização e mandou a bola para fora. Pouco depois, Rony arriscaria de dentro da área, com a zaga do Paysandu tirando a bola próxima do gol.

Com 20min, Rony criou mais uma oportunidade. O atleta driblou a marcação e cruzou para a área. Emerson, no entanto, defendeu dois lances consecutivos nas tentativas do Remo de marcar. O gol acabou saindo aos 40min. Dadá chutou de longe, abrindo os marcadores para o time da casa. Sem conseguir se recompor, o Paysandu se fechou ao fim do primeiro tempo, sem permitir que o adversário avançasse dentro da área novamente.

Na segunda etapa, o Paysandu manteve a equipe mais recuada, aguardando pelas chances de contra-ataque. Já o Remo demonstrou maior ofensividade que nos 45min iniciais, jogando com o elenco todo à frente. Aos 15min, Rony passou pela marcação para cruzar rasteiro na área, na primeira chance da etapa complementar. A zaga do Papão realizou o corte, frustrando os planos dos anfitriões de ampliarem a vantagem. Com 23min de jogo, Val Barreto subiu na área, mas errou o cabeceio e perdeu mais uma chance para sua equipe.

Aos 37min, o Paysandu conseguiu chegar na área adversária pela primeira vez. Carlinhos avançou sozinho e arriscou o chute, mandando a bola para fora. Aos 43min, porém, o Remo conseguiu ampliar os marcadores. Silvio aproveitou um rebote na grande área e marcou o segundo da partida, levando o a decisão da vaga na final para os pênaltis.

Recife começou a cobrança fazendo o seu pelo Paysandu. Val Barreto manteve a igualdade, mas Carlinhos, na segunda cobrança do Paysandu, mandou a bola na trave. Na sequência, Dadá, Radamés, Bismark, Bruno Veiga, Max e Leandro Canhoto converteram bem as penalidades. Por fim, Levy conseguiu colocar a bola dentro do gol e garantiu o Remo na final da Copa Verde.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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