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Del Nero aposta em Rogério Caboclo como plano B para a CBF

4 set 2017 - 14h50
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Carlos Eugênio Lopes, diretor jurídico da CBF, Rogério Caboclo e Marco Polo Del Nero em entrevista coletiva na sede da entidade, no Rio de Janeiro
Carlos Eugênio Lopes, diretor jurídico da CBF, Rogério Caboclo e Marco Polo Del Nero em entrevista coletiva na sede da entidade, no Rio de Janeiro
Foto: Pedro Martins/Agif / Gazeta Press

Aos poucos, o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, vai dando destaque ao diretor Executivo de Gestão da entidade, Rogério Caboclo, que vem atuando como seu representante direto em vários eventos. Isso tem uma razão. Em abril de 2018, a confederação vai passar por nova eleição e se Del Nero não puder concorrer, Caboclo será o seu escolhido.

O atual presidente está sob a mira da Justiça dos Estados Unidos, onde foi indiciado em 2015 por crimes de corrupção, e não deixa o Brasil por medo de ser preso.

Em novembro, os EUA vão julgar alguns dirigentes esportivos envolvidos em escândalos de desvios de dinheiro, entre os quais o ex- vice da CBF, José Maria Marin, que era o braço direito de Del Nero na entidade até ser preso na Suíça em 2015.

Del Nero teme que o julgamento possa respingar nele e isso inviabilize sua permanência na CBF. Além disso, sabe que a Justiça brasileira também se debruçou sobre as denúncias. Diante de tanta incerteza, definiu o nome de Caboclo como o plano ‘B’ do grupo que quer se manter no poder.

O diretor de Gestão já esteve subordinado a Del Nero na Federação Paulista de Futebol, quando trabalhou com vice de Finanças.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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