A presidente Dilma Rousseff divulgou uma nota de pesar nesta quarta-feira pela morte do ex-lateral direito Djalma Santos. Bicampeão mundial pela Seleção Brasileira em 1958 e 1962, ele morreu aos 84 anos na noite de terça, em Uberaba, após passar três semanas internado com insuficiência respiratória.
Dilma cita que Djalma Santos, que na carreira defendeu Portuguesa, Palmeiras e Atlético-PR, como um "exemplo de retidão" e alguém que "encantava em campo e fora dele". Ela ainda mencionou o fato de o defensor nunca ter sido expulso de campo.
Djalma Santos estava internado desde o dia 30 de junho, momentos depois de a Seleção Brasileira vencer a Espanha por 3 a 0 no Maracanã, conquistando o título da Copa das Confederações. Teve diagnosticada pneumonia, e com a piora acabou internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), na qual ficou até o dia 11.
Djalma chegou a apresentar melhora, mas sofreu uma recaída no último sábado e retornou à UTI. A morte do ex-jogador foi confirmada às 19h30 (de Brasília) desta terça-feira.
O corpo de Djalma Santos será sepultado às 16h, no Cemitério São João Baptista, em Uberaba. O velório acontece no Salão Nobre da Câmara Municipal de Uberaba, após sugestão do presidente do Poder Legislativo, Elmar Humberto Goulart.
Confira:
O futebol está de luto. Bicampeão mundial, o lateral Djalma Santos deixa às gerações de amantes do esporte um exemplo de retidão. Nunca foi expulso, mesmo tendo de marcar os melhores jogadores da sua época.
Djalma Santos encantava em campo e fora dele. Eu o vi pela última vez em Uberaba, em maio, na abertura da Expozebu. Foi emocionante vê-lo na cerimônia abraçado a Pelé, exemplos de hoje e sempre.
À família e a amigos minha solidariedade nessa hora de dor.
Relembre a carreira de Djalma Santos
Morreu às 19h30 desta terça-feira o ex-lateral direito Djalma Santos, bicampeão mundial com a Seleção Brasileira. Djalma sofreu para cardiorrespiratória causada por decorrência de uma pneumonia grave e instabilidade hemodinâmica; a foto foi tirada antes de amistoso da Seleção contra o Chile em 1966
Foto: Gazeta Press
Djalma Santos (à esq.) posa para foto ao lado de Zito (centro) e Pelé em 1963
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Então presidente da República, Garrastazu Medici recebe elenco tricampeão mundial na Copa de 1970, no México, do qual Djalma Santos fez parte
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Ônibus da Seleção Brasileira chega a Manchester para partida da Copa do Mundo de 1966; Djalma Santos aparece sentado na janela, no primeiro banco (à dir.), à frente de Pelé
Foto: Getty Images
Djalma Santos (à esq.) e Dadá Maravilha eternizam seus pés no Hall da Fama do Maracanã, em 2010
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Djalma Santos participa de cerimônia no Hall da Fama do Maracanã, em 2010
Foto: Getty Images
Da esquerda para a direita: Falcao, Djalma Santos, Junior, Zico, Edgar Davids e Ronaldinho posam para foto em festa da Fifa em Londres, em 2004
Foto: Getty Images
Djalma Santos e Pelé foram bicampeões mundiais com a Seleção Brasileira em 1958 e 1962
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Djalma Santos tenta evitar gol de Ference Bene durante derrota da Seleção Brasileira para a Hungria por 3 a 1 na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra; a partida foi realizada em Liverpool, em 15 de junho
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Alfredo di Stefano (camisa 9) apresenta Djalma Santos ao Duque de Edimburgo, Filipe (consorte da Rainha Elizabeth II), durante partida comemorativa entre a Seleção do Resto do Mundo e a Inglaterra no Estádio de Wembley, em 1963
Foto: AP
Seleção do Resto do Mundo posa para foto antes de enfrentar a Inglaterra em partida comemorativa no Estádio de Wembley, em 23 de outubro de 1963; Djalma Santos é o segundo da esquerda para a direita na fileira de jogadores em pé
Foto: AP
Djalma Santos posa para foto ao lado da Seleção do Resto do Mundo ao lado de nomes como Ferenc Puskas, Alfredo Di Stefano e Eusebio da Silva
Foto: AP
Djalma Santos (centro) conversa com Denis Law (à esq.) e Jim Baxter em frente ao hotel no qual estavam hospedados em Londres por conta da realização do amistoso comemorativo entre Seleção do Resto do Mundo e Inglaterra, em outubro de 1963
Foto: AP
Djalma Santos posa para foto junto com jogadores da Seleção do Resto do Mundo em Londres, 1963
Foto: AP
Djalma Santos retira bola das mãos do goleiro húngaro Gyula Grosits depois de Didi (caído ao centro) sofrer pênalti na partida de quartas de final da Copa do Mundo de 1954, em Berna, na Suíça; Seleção brasileira foi derrotada por 4 a 2 pela Hungria, em partida com três expulsos e que terminou com confusão
Foto: AP
Djalma Santos posa para foto durante Cinquentenário da Copa do Mundo de 1962, no Memorial da América Latina, em São Paulo
Foto: Gazeta Press
Djalma Santos posa para foto antes de partida contra o Bragantino, válida pelo primeiro turno do Campeonato Paulista de 1966
Foto: Gazeta Press
Revista A Gazeta Ilustrada exibe charge de Djalma Santos na capa
Foto: Gazeta Press
Djalma Santos é homenageado pela CBF e recebe prêmio de João Havelange em 2006
Foto: Gazeta Press
Djalma Santos exibe troféu da Copa do Mundo de 1958, na Suécia, na qual a Seleção Brasileira se sagrou campeã pela primeira vez
Foto: Gazeta Press
Djalma Santos recebe troféu da Guanabara das mãos de Negrão de Lima, governador do estado da Guanabara, antes de sua despedida da Seleção Brasileira, em partida contra o Uruguai em 12 de junho de 1968
Foto: Gazeta Press
Djalma Santos é homenageado pelo presidente da Portuguesa, Osvaldo Teixeira Duarte, antes de amistoso da equipe contra o Zaire em 30 de janeiro de 1972
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Djalma Santos (à esq.) e o ex-massagista Mário Américo (à dir.) são homenageados com diploma de Honra ao Mérito por serviços prestados à Seleção Brasileira, em cerimônia da Secretaria de Esportes da Prefeitura de São paulo, em 6 de dezembro de 1981
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Djalma Santos participa de reunião para definir regulamento do Campeonato Paulista de 1971, na sede da Federação Paulista de Futebol
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Djalma Santos treina pelo Palmeiras antes de partida contra o Santos, pelo Campeonato Paulista de 1968
Foto: Gazeta Press
Djalma Santos é homenageado em festa da CBF em 2006