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Entre Gabigol e Vinícius Jr, Tite prefere o camisa 9 do Fla

Técnico já tem praticamente fechado o grupo de atacantes para o Mundial

10 nov 2021 - 16h46
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A contrariedade do técnico Tite com a não convocação de jogadores que atuam no Brasil para as duas próximas partidas da Seleção – contra Colômbia, nessa quinta (11), e Argentina, dia 16 – tem várias justificativas. A principal delas é que ele se viu obrigado a dar oportunidade para atletas que, a princípio, não devem figurar na lista dos 23 relacionados para o Mundial do Catar, no ano que vem.

Isso o atormenta na medida em que um ou outro desses, os menos cotados, pode se destacar nesses jogos e assim complicar sua estratégia de montagem do time.

Tite, com muitas opções para o ataque da Seleção, não inclui Vinícius Jr como prioridade
Tite, com muitas opções para o ataque da Seleção, não inclui Vinícius Jr como prioridade
Foto: Reprodução/CBF TV / Estadão

O maior exemplo disso se vê no ataque. Ali, Gabigol faria parte da lista dos 23 se o anúncio fosse hoje. Como ele não foi chamado dessa vez, após pressão dos clubes brasileiros na reta final de algumas competições, Tite teve de buscar uma alternativa. Trouxe Antony, que dificilmente seguirá para o Catar com a delegação. Foi, evidentemente, uma atitude pensada meticulosamente.

Se Tite fizer como os últimos técnicos do Brasil em Mundiais, convocará seis jogadores para o ataque. Neymar, Gabriel Jesus, Firmino, Richarlison e Raphinha, salvo algum imprevisto de última hora, estão garantidos. A sexta vaga está em aberto. Gabigol é o preferido dele para formar o grupo. Antony vem muito bem, mas não representa, por enquanto, uma ameaça ao camisa 9 do Flamengo.

Quem concorre com Gabigol é Vinícius Jr, renegado na convocação e que acabou se juntando aos colegas da Seleção por causa do corte de Firmino, por questões médicas. Vinicius Jr vem voando no Real Madrid e teve poucas chances na Seleção – entrando quase sempre nos minutos finais nas seis das sete partidas em que atuou; só foi titular uma única vez com o treinador, contra o Chile, em setembro, no qual saiu no intervalo.

Entre jogadores experientes, há uma constatação que eles nem fazem questão de esconder – se o técnico da Seleção escala um reserva, que vem sobressaindo no clube e chamando a atenção da imprensa internacional, apenas nos minutos finais dos jogos, e faz isso constantemente, é por que não quer, muito provavelmente, contar com ele na hora “h” – na hora em que tiver que fechar a lista para o Mundial.

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