Árbitro relata seis expulsões, invasão de campo de Carpini e troca de socos na súmula do Ba-Vi
A partida válida pela segunda final do Campeonato Baiano também ficou marcada por muita confusão, expulsões e terminou com o título do Bahia.
O Ba-Vi do último domingo (23) terminou empatado em 1 a 1 e consequentemente com o 51º título do Bahia no Campeonato Baiano. Entretanto, a partida também ficou marcada por muitas confusões, cinco jogadores expulsos, além do técnico do Vitória, Thiago Carpini, e 12 advertências com o cartão amarelo.
O árbitro Wilton Pereira Sampaio relatou as seis expulsões na súmula da partida. A primeira foi a do meia Cauly, do Bahia, "por conduta violenta ao atingir com o antebraço o pescoço do seu adversário". Neste caso, o zagueiro do Vitória, Lucas Halter.
A primeira confusão generalizada resultou nas expulsões de Zé Marcos, do Vitória, Caio Alexandre e Danilo Fernandes, do Bahia. Todos eles estavam no banco de reservas.
No caso do zagueiro rubro-negro, o árbitro relata que ele invadiu o campo com o jogo paralisado para trocar socos com Caio Alexandre. Já Danilo Fernandes, segundo a súmula, empurrou "vários de seus adversários".
A última confusão aconteceu já nos acréscimos, após o gol de Kayky, que confirmou o título do Bahia. Segundo o árbitro, Thiago Carpini invadiu o campo, confrontou o zagueiro Ramos Mingo "pegando na gola da camisa com brutalidade e sendo contido".
Já Marcos Felipe foi expulso por provocar a torcida adversária "apontando para o escudo da sua camisa".
Logo após a discussão, o árbitro decidiu dar ponto final na partida no Barradão.