Após saída de Muricy, São Paulo quer reação e disposição
O elenco do São Paulo ainda não rendeu em 2015 o que a diretoria e os próprios jogadores esperam. Depois da saída de Muricy Ramalho, o vice-presidente de futebol do clube, Ataíde Gil Guerreiro, espera que o grupo tenha uma postura diferente.
"Está precisando dar uma mexida, se não fosse assim (o Muricy) não teria desanimado. O elenco vai fazer mais para nós. Não será (mais) partida horrível como a de ontem (domingo) ou ruim como contra o Palmeiras e nem como no primeiro jogo contra o Corinthians", afirmou o dirigente, que completou.
"Diante do San Lorenzo, o São Paulo perdeu, mas correu, lutou e se esforçou. E perdeu o segundo jogo para o Corinthians por detalhe. É só isso. Se fizer isso (mostrar empenho), estarei satisfeito com o elenco", declarou.
As críticas externas ao trabalho de Muricy Ramalho começaram a ganhar força depois da derrota por 2 a 0 para o Corinthians na estreia da Libertadores, em 18 de fevereiro. Pelo Paulista, o time tricolor reencontrou o rival e, mesmo em um confronto mais equilibrado, acabou perdendo no Morumbi por 1 a 0.
A situação ficou mais complicada depois da derrota por 3 a 0 para o Palmeiras, há duas semanas. Na ocasião, o treinador entregou o cargo duas vezes em menos de 24 horas, mas acabou convencido pela diretoria a seguir. A última partida de Muricy Ramalho acabou sendo contra o Botafogo-SP, no domingo, com derrota por 2 a 0 e atuação muito apática do time.
De acordo com Ataíde, na reunião em que decidiu deixar o clube, o treinador também declarou que o melhor seria a troca de comando para que o elenco se motive mais a reagir na temporada.
"O Muricy, que é são-paulino e quer o bem do clube, achava que era o momento de dar um choque no grupo, alguma coisa que trouxesse motivação. Estava querendo motivar, mas não vinha (conseguindo)", completou o vice-presidente.