Sombras de Valdivia e Cleiton Xavier? Oswaldo blinda Robinho
Em pouco mais de dois meses no Palmeiras, Robinho já recebeu até placa pelo golaço encobrindo Rogério Ceni do meio-campo, na vitória sobre o São Paulo na semana passada. Mas o meia ainda não é unanimidade e sofre com Cleiton Xavier e Valdivia cada vez mais próximos de jogar. O armador titular, porém, recebe a proteção de Oswaldo de Oliveira.
O técnico não admite críticas a um dos jogadores que mais lhe tem sido útil neste início de ano. “Quando vencemos as partidas, como foi contra o São Paulo, não falam desse assunto. Quando não conseguimos a vitória, é porque o Robinho não sabe jogar ali, só vindo de trás. Mas não é nada disso”, avisou, contestando todo o time em vez de isolar qualquer responsabilidade no camisa 27.
“Contra o Red Bull, a equipe não teve a postura digna que o Palmeiras tem mostrado. Com Robinho ou Cleiton Xavier, o que precisa acontecer é a atitude que o time não teve contra o Red Bull. Se formos bem com Robinho, Cleiton Xavier ou Zé Roberto, não falam de problema na armação”, prosseguiu o técnico, lembrando a derrota de domingo.
Cleiton Xavier estava no Metalist, da Ucrânia, saiu por atraso salarial e não joga desde novembro. Acabou fora da lista de inscritos na primeira fase do Campeonato Paulista porque sua documentação não foi regularizada a tempo e, neste período em que apenas treina, teve até lesão muscular. A expectativa é de que esteja à disposição para as quartas de final do Estadual, na metade de abril.
Já Valdivia trata lesão na coxa esquerda desde novembro e realizou seu último jogo em 7 de dezembro, quando atuou sem plenas condições físicas diante do Atlético-PR, em meio à luta palmeirense contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Existe a esperança de que, enfim, entre em campo neste sábado, contra o Mogi Mirim, pelo Paulista.
Enquanto isso, Robinho segue mantido na formação de uma equipe ainda longe de atingir seu estágio ideal. “O Palmeiras é irregular como todos os times que passam por reformulação no início da temporada. Não conheço nenhum que não tenha passado por isso. Às vezes, dá para vencer não fazendo bons jogos, mas trabalhamos para que haja regularidade, o que é muito difícil quando encontramos adversários de categoria”, justificou Oswaldo de Oliveira.