Ex-Corinthians, Jô é preso por falta de pagamento de pensão alimentícia antes de jogo pela Série B
Atacante, que atua pelo Amazonas, teve mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil em Campinas (SP)
Jô, atacante ex-Corinthians, Atlético-MG e atualmente do Amazonas, foi preso na noite desta segunda-feira, 6, pouco antes de entrar em campo pela Série B do Brasileirão. A Polícia Civil de Campinas cumpriu mandado contra o jogador por falta de pagamento de pensão alimentícia. A informação é do ge e foi confirmada pelo Terra.
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Uma equipe da Polícia Civil esperava pela delegação da Onça Pintada na porta do Majestoso, estádio do adversário Ponte Preta, pela terceira rodada da Série B, mas Jô não estava junto com o elenco. Segundo a Polícia Militar, ele foi preso em outro local, não informado.
Em seguida, ele foi levado ao 10º Distrito Policial de Campinas, que fica próximo ao Majestoso, segundo confirmou o Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep) ao Terra.
O atacante de 37 anos assinou com o Amazonas FC em janeiro deste ano. Ele estava sem clube desde fevereiro de 2023, quando deixou o Al-Jabalain, da Arábia Saudita. Pela Onça Pintada, atuou em seis jogos e marcou um gol. Jô estava escalado entre os titulares da partida desta segunda-feira.
De acordo com o presidente do conselho deliberativo do Amazonas, William Alexandre, a questão do atacante Jô vai ser resolvida pela diretoria executiva do clube, em nome do presidente Wesley Couto, em paralelo com a equipe jurídica. "Estamos surpresos, é até difícil falar pela forma com que aconteceu, soubemos na porta do ônibus. Foi difícil para os atletas, um infortúnio".
"Vamos dar todo o suporte necessário para o atleta resolver, não incentivamos esse tipo de coisa, incentivamos para que esses pagamentos aconteçam da forma mais correta possível. Mas nesse momento nossa equipe jurídica está acompanhando para que ele não fique preso em definitivo, que ele possa realizar o pagamento e seja liberado", disse Alexandre.
O Terra tenta contato com a defesa do jogador sobre o caso. O espaço continua aberto para manifestação.