Fifa amplia pena de dirigente italiano acusado de racismo
A Comissão Disciplinar da Fifa decidiu ampliar para seis meses a sanção imposta em 7 de outubro pelo Comitê de Controle, Ética e Disciplina da Uefa ao presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC), Carlo Tavecchio, por racismo.
Com esta decisão, Tavecchio não poderá ocupar cargo algum como representante da Fifa durante um período de seis meses, que começou a ser contado a partir de 7 de outubro, pelos comentários racistas que fez durante a campanha eleitoral à presidência da FIGC.
Tavecchio fez um comentário em julho como candidato e depois pediu desculpas ao ser qualificado como racista.
"A Inglaterra estuda se os jogadores que chegam ao país cumprem com o profissionalismo necessário para poder jogar. Aqui, por outro lado, chega um Optí Poba (nome hipotético) que antes comia bananas, e agora joga de titular na Lazio", disse Tavecchio.
A Fifa lembrou que sua "postura é inequívoca perante qualquer forma de discriminação" e que segundo o artigo 3 de seus Estatutos, "proíbe expressamente a discriminação por questões de raça, cor de pele, origem étnica, nacional ou social, sexo, língua, religião, posicionamento político ou de qualquer outra índole, poder aquisitivo, lugar de nascimento ou procedência e orientação sexual".
Igualmente, em comunicado, a Fifa apontou que a resolução contra o racismo e a discriminação "defende a necessidade de impor sanções estritas para divulgar a mensagem de que o futebol não tolerará nenhum tipo de comportamento discriminatório" e que "colabora estreitamente com suas associações membro de todo o mundo para divulgar e fomentar sua mensagem de igualdade e respeito".