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Filho de Pelé lamenta não estar com o pai no hospital

Rei do Futebol está internado em São Paulo desde o final do mês passado

23 dez 2022 - 08h57
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Foto: ( Divulgação/Londrina) / Gazeta Esportiva

O ex-goleiro Edinho, um dos filhos de Pelé, trabalha atualmente como técnico do Londrina. Com isso, ele não consegue acompanhar de perto o tratamento do pai, internado em São Paulo desde o final de novembro para tratamento do câncer de cólon.

Em entrevista coletiva na tarde de quinta-feira, Edinho afirmou que gostaria de pode estar mais perto de Pelé: "Até aproveito para dirigir a palavra a todos. Primeiro agradecer muito todo o carinho, todas as mensagens, todos os recados, todas as orações que, eu falo em nome da família toda, viemos recebendo. Com certeza está sendo canalizado tudo para ele, para nosso rei, nosso ídolo máximo. Só temos que agradecer."

"Eu gostaria de alguma maneira estar presente, mas estou comprometido na minha missão aqui também. Eu não sou médico, não ia poder ajudar muito de fato. Quanto mais sucesso eu conseguir aqui, na minha trajetória, isso leva alegria para ele lá também. Estou em paz com isso. Mas, sempre com o pensamento lá. Às vezes me desligo um pouco e vou para um canto refletir, orar. É uma questão natural, mas muito difícil, que todos passam eventualmente", completou.

Edinho disse que mantém contato com as duas irmãs mais velhas, que estão se revezando nos cuidados com o Rei do Futebol. "Minhas duas irmãs mais velhas estão lá acompanhando, estão com ele diariamente, 24 horas por dia, revezando. Então, isso nos conforta. É o nosso elo de comunicação, de contato. Através delas, eu e meus irmãos que estão nos Estados Unidos, a gente consegue estar próximos dele de alguma maneira", declarou.

Na última quarta-feira, 21, Pelé apresentou piora no quadro clínico, segundo o boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein. O Rei do Futebol trata um câncer no cólon desde o ano passado, e foi internado recentemente para reavaliação da terapia quimioterápica e tratamento da doença oncológica. 

Conforme o boletim da unidade de São Paulo, agora, ele requer “maiores cuidados relacionados às disfunções renal e cardíaca."

Fonte: Redação Terra
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