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Futebol feminino

Final do Paulistão feminino tem ação sobre violência sexual contra mulheres

20 dez 2020 - 14h26
(atualizado às 14h38)
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Além do título do Corinthians em cima da Ferroviária, neste domingo, a final do Campeonato Paulista Feminino ficou marcada por uma ação contra a violência sexual contra as mulheres. Promovida pela Federação Paulista de Futebol (FPF), o relógio da partida parava a cada oito minutos para levar atenção a esse problema social.

A campanha fazia referência à estatística, publicada no Anuário Brasileiro de Segurança Pública, de que a cada oito minutos uma mulher é estuprada no Brasil. Portanto, o intuito de "parar" o cronômetro era de dar a devida gravidade a esse problema, além de conscientizar os espectadores do confronto.

(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)
Foto: Gazeta Esportiva

Segundo Bernardo Itri, Vice-Presidente Executivo de Marketing e Comunicação da FPF, o futebol não é apenas entretenimento, mas possui, também, um dever social. "O futebol tem um papel social extremamente importante. E nossa intenção é utilizar a final do campeonato mais tradicional do país, o Paulistão Feminino, para conscientizar sobre um problema que acontece todos os dias, a cada 8 minutos, e é tratado como se fosse trivial", disse.

Muitas vezes existindo como uma realidade ignorada, a transmissão trouxe estatísticas muito graves para a sociedade, como crianças e mulheres estupradas em unidades de saúde, estupro de vulneráveis e em escolas, faixa etária das vítimas e também sobre violência doméstica física.

É importante lembrar, também, que, em um ano de pandemia em que as pessoas precisam ficar mais dentro de suas casas por uma questão de saúde pública, os casos de violência doméstica cresceram 44,9% no Estado de São Paulo. A transmissão frisou a importância do canal de denúncia de abusos, tanto físicos como sexuais, através do Ligue 180, que registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher aos órgãos competentes.

"Não podemos aceitar a violência contra a mulher sem fazer nada. Nesse sentido, divulgar os números e principalmente incentivar as mulheres a denunciarem os agressores fazem parte desse processo", finalizou Bernardo.

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