Reportagem divulga vídeo de ex-goleira ao volante com filhos e resistindo à prisão
Medalhista olímpica em 2008 e 2012, a ex-goleiro Hope Solo luta contra o alcoolismo há alguns anos
A reportagem do Queen City News, dos Estados Unidos, divulgou um vídeo da ex-goleira americana Hope Solo sendo presa em março deste ano após dirigir embrigada com os filhos no carro. As imagens se tornaram públicas apenas nesta quinta-feira, 3.
Por causa da da embriaguez, a bicampeão olímpica foi presa em flagrante. O momento foi filmado por uma câmera dos policiais que fizeram a abordagem na jogadora histórica dos Estados Unidos.
A ex-atleta estava em um estacionamento, dormindo no volante, no momento em que foi parada pela polícia, que foi acionada após denúncias anônimas. Hope resistiu à prisão, se recusando a deixar o veículo a pedido das autoridades.
Solo mostrava sinais de embriaguez, com dificuldades na fala e não cooperou com o trabalho dos policiais. Em um momento do vídeo, seus filhos, assustados, começaram a chorar. Por fim, ela foi algemada e levada para uma unidade policial.
Hope se declarou culpada por dirigir sob o efeito de álcool e foi condenada a 25 meses de prisão no Tribunal Distrital do Condado de Forsyth. Porém, ele não terá que cumprir pena atribuída pela juíza Victoria Roeme porque que cumpriu os 30 dias no centro de reabilitação.
Problemas com álcool
Em julho, a ex-goleira fez um desabafo em suas redes sociais, revelando que está lutando para resolver os problemas com o alcoolismo.
"Tenho orgulho no que fiz como mãe e no que eu e o meu marido fizemos dia a dia durante dois anos, ao longo de uma pandemia com gêmeos de 2 anos. Mesmo orgulhosa de nós, foi incrivelmente difícil e cometi um erro enorme. Subestimei a parte destrutiva que o álcool tomou na minha vida. O outro lado de cometer um erro tão grande é que as lições difíceis aprendem-se depressa. Aprender essas lições têm sido difíceis e, em algumas alturas, muito doloroso", escreveu Hope.
"Continuo sendo aluna da maior escola chamada vida e continuarei aprendendo e crescendo com essas experiências. Continuarei ganhando empatia, conhecimento e histórias para compartilhar. Considero isso um presente para passar para os outros porque a dor compartilhada é a dor diminuída", declarou a medalhista olímpica de 2008 e 2012.