Gabigol na Seleção: ou aproveita as chances ou fica de lado
Atacante tem sido convocado por Tite, mas não é titular e sofre forte concorrência
Os jogos seguidos do Brasil pelas eliminatórias do Mundial, contra Chile (nesta quinta), Argentina (domingo) e Peru (na quarta) têm importância especial para Gabigol, destaque do Flamengo no Brasileiro, na Copa do Brasil e na Libertadores. Ou ele aproveita as chances ou ficará com sua presença na Copa do Catar sob ameaça.
O ataque na Seleção tem muita concorrência e o próprio técnico Tite já demonstrou durante a Copa América, disputada recentemente, que Gabigol não é nem a sua primeira opção como reserva. Longe disso.
Para fazer companhia a Neymar, o treinador prefere Gabriel Jesus, Roberto Firmino e Richarlison – normalmente um desses fica entre os reservas. Além disso, Everton Cebolinha goza de mais prestígio com Tite do que Gabigol. Portanto, ele seria o sexto nome para o ataque.
Ainda há no radar de Tite para o Mundial mais dois jogadores de frente: Vinicius Jr e Matheus Cunha, que podem criar problemas para Gabigol. Não se pode descartar também que Hulk, apesar de seus 35 anos, têm brilhado no Atlético-MG e não seria surpresa se fosse mantido nas próximas listas.
Como não terá desta vez Richarlison, Gabriel Jesus e Roberto Firmino, por causa da não liberação de seus clubes à Seleção, Tite deverá dar mais espaço a Gabigol, que foi mal na Copa América. Ou ele se sai bem e não desperdiça as oportunidades ou poderá dar adeus precocemente ao Mundial de 2022.