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Guerrero tenta repetir feito do tio e conquistar a Copa América para o Peru

Atacante mira a façanha do goleiro Gonzales Canoza, campeão pelo país na edição de 1975

7 jul 2019 - 10h11
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A família peruana Gonzales tem um orgulho imenso e uma ligação grande com o futebol. Após ver José González Ganoza ser goleiro de destaque da seleção do país e campeão da Copa América em 1975, os parentes esperam que neste domingo um dos sobrinhos, Paolo Guerrero, possa repetir o feito, derrotar a seleção brasileira no Maracanã e levar mais uma taça para Lima.

O atacante do Inter é o principal nome da seleção peruana e tem neste domingo a chance de fazer a geração atual da equipe entrar para a história. Se entre 1970 e 1982 o Peru disputou três em quatro Copas possíveis, assim como ganhou uma edição de Copa América, o time atual tenta repetir os feitos vitoriosos. E se inspira nas ligações familiares entre essas duas eras.

O goleiro de tio de Guerrero defendeu por anos o Alianza Lima e disputou pelo país a Copa de 1982. Tanto no Mundial como na Copa América, ele foi reserva da seleção, mas se destacou no futebol local por ter conquistado três títulos peruanos. Ganoza tinha uma outra paixão além do futebol: os sobrinhos. Um irmão mais velho de Paolo Guerre

, Julio Rivera também foi jogador profissional, foi atacante e disputou as Copas Américas de 1993 e 1995.

Ganoza chegou a entrar em campo com Paolo Guerrero no colo em algumas partidas do Alianza Lima, mas não viu o sobrinho se tornar o principal jogador do futebol do país. Em 1987 o goleiro faleceu em uma tragédia aérea. Guerrero tinha apenas três anos. O avião do time peruano caiu no oceano Pacífico a poucos quilômetros do pouso na capital do país. O acidente causou a morte de 43 pessoas.

O desastre afetou a vida da família. Nos primeiros anos de carreira, Guerrero teve medo de voar após o acidente ter causado a morte do irmão de sua mãe. Aos poucos, o jogador superou o trauma e conseguiu se afirmar como um dos maiores jogadores da história da seleção. O atacante é, inclusive o maior goleador em atividade da Copa América, com 13 gols.

Estadão
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