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Ídolos do Palmeiras exaltam Djalma Santos: "simples como o Papa"

24 jul 2013 - 15h13
(atualizado às 19h21)
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<p>Djalma Santos foi campeão mundial pelo Brasil em 1958 e 1962</p>
Djalma Santos foi campeão mundial pelo Brasil em 1958 e 1962
Foto: Gazeta Press

Ademir da Guia, Valdir Joaquim de Moraes e Dudu, todos companheiros de Djalma Santos no Palmeiras durante o fim da década de 1950 até 1968, lamentaram a morte do ex-lateral direito. O bicampeão mundial pela Seleção Brasileira em 1958 e 1962 morreu na noite desta terça-feira, após três semanas internado por complicações respiratórias. 

Ao relembrarem os momentos vividos com Djalma, o estilo humilde e atencioso com os outros membros do elenco foi ressaltado por todos do trio. Para Valdir, a simplicidade do ídolo pode ser comparada com a do Papa Francisco, que está em visita ao Brasil.

"Eu tinha muito carinho e consideração por ele. Era simples como o Papa, que apregoa isso. O Djalma era assim. Estava sempre sorrindo, só o vi uma vez triste, em uma partida em Montevidéu (Uruguai). Fico muito chateado, triste. Mas ele sempre transmitia algo de bom", afirmou o ex-goleiro Valdir Joaquim de Moraes.

"Ele sempre ajudava aqueles que chegavam. Era um amigo, grande jogador, passava confiança a todos nós do plantel. Naquela época tinham jogadores de Seleção Brasileira. Ele era um componente daquele grande Palmeiras. Era uma pessoa que transmitia muita segurança a todos, um homem simples, humilde. Só tenho o que falar bem de um homem assim", acrescentou o ex-volante Dudu.

Jogador palmeirense entre 1959 e 1968, Djalma Santos estava internado desde o começo de julho por conta da pneumonia. Chegou a deixar a Unidade Intensiva de Tratamento (UTI) no dia 11, mas voltou no último sábado, após apresentar uma piora em seu quadro. O ex-lateral não resistiu na noite terça e sofreu uma parada cardiorrespiratória no hospital em que esteve internado, em Uberaba (MG).

Tendo 501 jogos com a camisa palmeirense, o bicampeão mundial recebeu homenagens já do clube, da CBF e até da presidente da República, Dilma Rousseff. De acordo com Ademir da Guia, um dos maiores ídolos da história palmeirense, Djalma Santos "conquistou tudo o que almejou" em sua carreira.

"Quando eu cheguei ao clube ele já era bicampeão mundial, tinha vencido o Paulista. Ganhou tudo o que almejou, teve uma carreira brilhante. Era uma pessoa muito alegre, brincalhona, ajudava aqueles que chegavam. Só tinha boas lembranças do Djalma. Sempre muito à vontade, era alguém que estava sempre conosco. Era especial, realmente", completou. 

Marcos se une a veteranos em homenagem

O ex-goleiro Marcos, maior ídolo recente do Palmeiras, também prestou homenagem ao ídolo palestrino, em uma publicação em sua página no Facebook. "Djalma Santos um dos maiores da nossa história!!! Meus pêsames à família", escreveu. 

Saiba mais sobre a carreira de Djalma Santos

Com informações da Gazeta Esportiva

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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