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Futebol Internacional

ANÁLISE: Inglaterra volta a jogar mal e não apresenta futebol de campeã da Eurocopa

Gareth Southgate insiste alto em convicções e não consegue fazer com que sua equipe desempenhe como favorita

21 jun 2024 - 09h19
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Ser o comandante de uma seleção não é tarefa fácil para ninguém. Pouco tempo para desenvolver métodos, escassez de contato com atletas, necessidade de contar com sua saúde nos clubes… uma série de fatores dificultam que um trabalho dê certo. Para qualquer seleção.

Foto: Lance!

Em muitas das vezes, é crucial ir além da parte tática e do conhecimento de futebol. Faz-se imperioso escolher as peças certas. Ler o jogo de forma rápida e apostar para além das suas convicções. Há quem tenha facilidade para isso, e esse "quem" transforma em vencedor. Do outro lado da moeda, há Gareth Southgate.

A Inglaterra do técnico não consegue apresentar um futebol de alto nível em competições internacionais. Um time minimamente organizado do outro lado já faz com que a partida vire um "Deus nos acuda" desnecessário. É um padrão da seleção. Mas poderia não ser. Escolhas.

Para ser técnico de seleção, é necessário leitura das situações, dentro e fora de campo. Deixar um adaptado Rashford, que já conhece todo o trabalho e foi importante ao longo do ciclo, fora dos chamados, é um atestado de perdição. Manter no banco os meteoros Mainoo e Palmer, que voaram na temporada, apenas dificulta a vinda dos bons resultados. Escolhas.

Enquanto isso, entra em campo pela Inglaterra Conor Gallagher, altamente questionado, nada unânime e extremamente oscilante. Entra em campo pela Inglaterra Jarrod Bowen, que apesar de qualificado, não viveu o melhor dos mundos com o West Ham na temporada. Entra em campo pela Inglaterra a falta de conhecimento de Southgate. Escolhas.

A Eurocopa não é fácil. Pra vencer, há que se apostar nas peças certas. As peças que estão bem. Que podem mudar um jogo. Roberto Martínez deu um show de estrela por Portugal. Luis de la Fuente deixou nomes consolidados no banco, depositou sua esperança nos jovens e já colocou a Espanha na conversa dos favoritos.

Enquanto isso, Gareth caminha na direção inversa. Na direção do despreparo e da incapacidade (de novo) de fazer com que vejamos os Três Leões erguendo a taça ao final. Na direção de um fim de trabalho fracassado e melancólico.

Lance!
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