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Futebol Internacional

Árbitras brasileiras vão fazer história na Copa América

Pela primeira vez, arbitragem será 100% feminina num jogo da Copa América e duas brasileiras estão no trio para Bolívia X Panamá

30 jun 2024 - 18h00
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Edina Alves vai apitar jogo da Copa América com assistência de duas mulheres - Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Edina Alves vai apitar jogo da Copa América com assistência de duas mulheres
Edina Alves vai apitar jogo da Copa América com assistência de duas mulheres
Foto: Cesar Greco/Palmeiras / Jogada10

As árbitras brasileiras Edina Alves e Neuza Back vão fazer história na Copa América. Afinal, elas fazem parte do trio de mulheres designado para a partida entre Bolívia e Panamá, nesta segunda-feira (1/7), nos Estados Unidos. Pela primeira vez, a arbitragem de uma partida de Copa América será 100% feminina.

A paranaense Edina Alves, de 44 anos, vai apitar o jogo, tendo como assistentes a catarinense Neuza Back e a colombiana Mary Blanco.

A semente para a convocação à Copa América foi plantada ao longo das carreiras das árbitras brasileiras, que, a partir da experiência em campo e da confiança conquistada, levaram a pioneirismos relevantes. Afinal, elas também estavam presentes no primeiro jogo com arbitragem 100% feminina da Copa Libertadores. Foi em 2001, entre Defensa Y Justicia X Independiente del Valle. Além disso, Edina e Neuza fizeram parte do primeiro trio de mulheres numa competição masculina da Fifa. Assim, elas atuaram no Mundial de Clubes do Qatar.

Neuza Back tem pioneirismos, ao lado de Edina Alves, na arbitragem feminina - Foto: Ina Fassbender/AFP via Getty Images

Copa América é nova conquista

Nascida em Goioerê, cidade de 28 mil habitantes a 567 km de Curitiba, Edina chegou a jogar basquete como ala armadora antes de partir para a arbitragem. Ela fez o curso em 1999 e também formou-se em Educação Física em 2001. Faz parte do quadro da CBF desde 2007.

Já Neuza é catarinense da cidade de Saudades, que tem cerca de 10 mil habitantes, a 650 km de Florianópolis.  Formada em Educação Física, ela estreou como árbitra em uma partida da Série C em 2009.

A ampliação da presença de mulheres na arbitragem das competições é um compromisso que a Conmebol assumiu em 2016. As árbitras vinculadas à entidade fazem cursos e participam de workshops para aprimoramento.

Ao lado de Edina e Neuza, estará a árbitra colombiana Mary Blanco, que terá pela segunda vez a chance de atuar num jogo de competição masculina. Afinal, ela esteve na Libertadores.

O jogo entre Bolívia e Panamá será no Orlando City Stadium, nesta segunda-feira (1/7), às 22h (de Brasília).

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