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Argentina

Copa América de 1999: primeiro bicampeonato verde-amarelo

9 jun 2019 - 08h00
(atualizado às 08h00)
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Pode parecer estranho um país de outro continente participar da Copa América, mas foi o que aconteceu na 39ª edição, sediada no Paraguai. O Japão foi convidado a competir. Além dele, estavam presentes os dez países da Conmebol e mais o México, que já virou praticamente rotina. Os nipônicos não fizeram uma boa campanha e ficaram em último no grupo, com um empate e duas derrotas. Quase já virando o milênio, os brasileiros conseguiram um feito inédito na história da competição.

Ainda na fase de grupos, na partida entre Argentina e Colômbia, o pesadelo de todo atacante aconteceu: o argentino Martín Palermo perdeu três pênaltis na mesma partida. No primeiro, quando ainda estava 0 a 0, ele acertou uma bomba no travessão. No segundo, com os colombianos já na frente, chamou a responsabilidade, mas isolou para a arquibancada. No último, com o duelo no final e perdendo por 3 a 0, Palermo estava visivelmente abatido e, mesmo assim, foi bater. Resultado: chutou um canhão, mas o goleiro Óscar Córdoba espalmou para fora. Definitivamente um dia para ser esquecido pelo atacante da albiceleste.

Já a Seleção Brasileira quis continuar o ótimo embalo do título com 100% de aproveitamento da edição passada. Só para mostrar presença, no confronto de estreia, goleou a Venezuela por 7 a 0, em jogo que ficou marcado pelo primeiro gol (um golaço, diga-se de passagem) de Ronaldinho Gaúcho com a camisa verde-amarela. O Brasil ganhou todas as partidas da primeira fase e passou no mata-mata por cima das fortes seleções da Argentina e do México.

Na finalíssima, a Seleção enfrentou um Uruguai que custou para chegar até esse ponto. A celeste se classificou como o segundo melhor terceiro colocado na tabela geral. Ou seja, dos classificados, teve o pior desempenho, uma vez que essa era a última possibilidade de classificação para a etapa seguinte. No mata-mata, só conseguiu avançar através dos pênaltis nas duas fases antes da final. Já o Brasil, que continuava o aproveitamento perfeito do último continental, foi com força total para a decisão e dominou a partida. Sem sustos, impôs um 3 a 0, dois gols de Rivaldo e um do Ronaldo Fenômeno. Além do sexto caneco, a Seleção garantiu um inédito bicampeonato.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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