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Paris Saint-Germain

Marquinhos supera 'limpa' do PSG, renova até 2028 e fica perto de completar dez anos no clube

Revelado pelo Corinthians, zagueiro chegou ao time francês em 2013, após breve passagem pela Roma, e pode se tornar o atleta com mais jogos no Paris

19 mai 2023 - 11h10
(atualizado às 12h37)
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Prestes a completar dez anos no Paris Saint-Germain, o zagueiro Marquinhos renovou seu contrato com o clube francês nesta sexta-feira. O jogador da seleção brasileira, que tinha vínculo até 2024, agora acertou permanência até 2028 e abriu caminho para entrar de vez na história do time parisiense. Ele supera a desconfiança do torcedor e a onda de demissões de atletas no clube, com a iminente saída de Messi e até de Neymar.

Marquinhos renova com o Paris Saint-Germain até 2028.
Marquinhos renova com o Paris Saint-Germain até 2028.
Foto: Divulgação/PSG / Estadão

"Estou muito feliz por ter renovado meu contrato e também muito orgulhoso. Este é um momento muito especial para mim. O PSG sempre mostrou confiança em mim e eu também sempre tive muita confiança neste clube. Estou convencido de que vamos continuar a conquistar grandes coisas nos próximos anos", disse Marquinhos. Nesta temporada, o time fracassou de novo na Liga dos Campeões.

"Estamos muito felizes pela renovação de Marquinhos com a família do PSG. Eu lembro quando ele chegou ao clube, com apenas 19 anos. Desde o primeiro dia, ele mostrou grande dedicação e espírito vencedor, sempre lutando com a camisa do PSG. Seu talento, sua experiência e comprometimento ao clube são excepcionais", elogiou Nasser Al-Khelaïfi, presidente e CEO do clube de Paris.

Em nove temporadas europeias pelo PSG, Marquinhos já soma sete títulos do Campeonato Francês (o oitavo está a caminho), seis troféus da Copa da França e mais seis da Copa da Liga Francesa.

'Limpa'

O PSG pretende fazer uma "limpa" no elenco para a próxima temporada. Lionel Messi já comunicou à diretoria que não irá renovar e vai ficar livre no mercado a partir de julho. Entre os clubes interessados, o Al-Hilal, da Arábia Saudita, e o Barcelona, onde craque argentino jogou dos 12 anos de idade até 2021, saem na frente da disputa pelo atacante. Messi oscilou bastante com a camisa do PSG e virou alvo da torcida nos últimos meses por causa da eliminação na Champions League e na Copa da França, sendo constantemente vaiado quando a equipe joga em casa.

Neymar também não goza de prestígio com o torcedor parisiense e pode dar adeus ao clube ao fim da temporada. A imprensa francesa informou nas últimas semanas que o clube trabalha para "se livrar" do brasileiro na próxima janela de transferências. Com contrato até 2027, a multa rescisória do camisa 10 torna o negócio difícil, mas o PSG está disposto até mesmo a emprestar o jogador da seleção brasileira para abrir espaço no elenco para novas contratações.

O próprio brasileiro, que antes relutava em deixar o clube apesar do insucesso esportivo e do contrato vigente, mudou de ideia após ultras parisienses cercarem a sua casa em Paris. A imprensa inglesa noticiou em abril que o xeque Jassim bin Hamad Al Thani, do Catar, pretende fazer uma proposta para comprar o Manchester United e contratar o brasileiro para capitanear o seu projeto. A família Glazer, dona de 90% das ações do clube inglês, é alvo de protestos dos torcedores pelo ostracismo no qual a equipe caiu nos últimos anos. Com o novo proprietário, o alto salário de Neymar deixaria de ser problema. O fato de tanto Al Thani quanto Nasser Al Khelaifi, presidente do PSG, serem do mesmo país também facilitaria o negócio.

Estadão
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