PSG usou criptomoedas para pagar parte das luvas a Messi
O PSG, no entanto, não revelou qual o valor do pagamento ao craque argentino em moeda virtual
A direção do Paris Saint-Germain anunciou nesta quinta-feira que usou um tipo de criptomoeda para bancar parte das "luvas" pagas a Lionel Messi em sua transferência do Barcelona para o clube francês. O PSG não revelou qual o valor do pagamento ao craque argentino em moeda virtual.
De acordo com o clube, "Messi recebeu um grande número de '$PSG Fan Tokens'". Este tipo de criptomoeda foi criado rede de blockchain Chiliz $CHZ e traz, aos detentores deste ativo financeiro digital, vantagens ligados ao clube, que pretende dar aos torcedores a oportunidade de enviar mensagens a serem apresentadas nas paredes do vestiário do time, por exemplo. Também poderão receber vídeos exclusivos dos jogadores.
"Essa iniciativa coloca um pouco mais o PSG como uma das marcas esportivas mais inovadoras e vanguardistas", disse o clube, ao anunciar o pagamento incomum no mundo do futebol. Para o PSG, este formato aproxima o clube dos torcedores mais jovens. "Criamos um vínculo imediato entre o jogador e milhões de fãs ao redor do mundo."
Ainda segundo o PSG, as notícias sobre a chegada de Messi ao clube movimentou nos últimos dias cerca de US$ 1,2 bilhão (equivalente a R$ 6,24 bilhões) em Fan Tokens do PSG. Para entrar neste mercado, o time de Paris fez uma parceria, ainda em 2018, com a empresa Socios.com, tornand-se o primeiro clube a tomar esta iniciativa.
"Abraçar totalmente o Socios.com e o $PSG Fan Tokens provou ser um grande sucesso para o clube. Conseguimos envolver um novo público global, criando um fluxo de receita digital significativo", diz Marc Armstrong, diretor de parcerias do clube. "O PSG está colhendo os frutos de sua abordagem ousada e acredito que isso poderá ser o início de uma nova tendência, já que Fan Tokens e Socios.com desempenham um papel cada vez mais proeminente no esporte no mais alto nível", afirma Alexandre Dreyfus, CEO da Chiliz e da Socios.com.