A importância histórica de Zlatan Ibrahimovic no futebol europeu é inegável, mas o sueco nunca conseguiu traduzir seu protagonismo em resultados no principal torneio de clubes do Velho Continente. Mesmo estando presente em 14 edições seguidas, o atacante nunca chegou à final da Liga dos Campeões da Europa.
Entre os jogadores em atividade, Ibra é o que mais vezes seguidas participou da competição. A melhor participação foi em 2010, quando o Barcelona chegou às semifinais. O sueco acumula sete eliminações nas quartas de final e outras quatro nas oitavas, além de um insucesso na fase de grupos e outro logo na eliminatória prévia.
A queda nos playoffs antes da fase de grupos foi há 14 anos, exatamente na primeira participação de Ibra na Liga dos Campeões - defendendo o Ajax, ele caiu diante do Celtic na temporada 2001-02. Nos anos seguintes ele rodou por Juventus, Inter de Milão, Barcelona e Milan sem jamais alcançar a decisão do principal torneio europeu.
Desde que chegou ao Paris Saint-Germain, Ibrahimovic ficou pelo caminho três vezes - coincidentemente sofrendo todas as eliminações nas quartas de final. Foram dois insucessos contra o Barcelona e outro frente ao Chelsea.
Zlatan deve insistir em participar do torneio europeu na próxima temporada, visto que o PSG está praticamente garantido na edição 2015-16. Nas próximas semanas, o sueco pode esquecer as amarguras internacionais com um título nacional, visto que o time parisiense está vivo na briga pela ponta do Campeonato Francês.
1º - Mario Balotelli - atacante italiano - "Segue o mistério de como um instável atacante já movimentou 59 milhões de libras em transferências. Balotelli não correspondeu ao seu aparente potencial e ganhou mais manchetes por suas travessuras fora de campo do que por suas performances sobre ele", decretou o jornal.
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2º - Robinho - atacante brasileiro - "Outro jogador que movimentou enormes taxas de transferência, mas que nunca cumpriu sua promessa inicial. Robinho agora foi emprestado ao Santos após assombrosas temporadas pelo Milan", avaliou o The Telegraph.
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3º - Radamel Falcao Garcia - atacante colombiano - "Um cara que parece jogar sempre impulsionado pelo sua próxima grande negociação ou renovação", afirmou a publicação.
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4º - Zlatan Ibrahimovic - atacante sueco - "Ninguém pode negar o seu excelente valor, mas será que ele é tão bom quanto pensa? Nunca ter conquistado uma Champions e não ter jogado em uma das três grandes ligas da Europa desde agosto de 2010 podem sugerir que Ibrahimovic não é o fenômeno que se diz", disse o jornal.
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5º - Faustino Asprilla - ex-atacante colombiano - "Indiscutivelmente um talentoso atacante, mas que muitas vezes mais atrapalhou do que ajudou seus clubes. Sua passagem pelo Newcastle foi pontuada por momentos sublimes de habilidade e, claro, um hat-trick inesquecível contra o Barcelona na Liga dos Campeões. Mas, muitas vezes, Asprilla serpenteava em torno do campo parecendo preferir estar em qualquer outro lugar", comentou o The Telegraph.
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6º - David Luiz - zagueiro brasileiro - "Lampejos de técnica em passes espetaculares mascaram suas limitações como zagueiro. David Luiz é frequentemente visto perdido e procurando seu lugar na defesa. O motivo de terem gasto 70 milhões de libras por ele é uma incógnita", brincou a publicação.
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7º - Ezequiel Lavezzi - atacante argentino - "Lavezzi corre por todo lado e parece dedicado, mas não é um craque. Só fez um gol em seis jogos na última Copa do Mundo e marcou apenas quatro gols em 31 partidas pelo PSG nesta temporada. Mesmo assim, sempre tem seu nome especulado em alguma cara transferência para a Premier League", ironizou o jornal.
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8º - Wesley Sneijder - meia holandês - "Um enorme talento que tem sido negligenciado pelos maiores clubes do mundo ao longo de sua carreira pela simples razão de que não é exatamente um craque. Uma excelente Copa do Mundo em 2010 (que teve péssima qualidade), fez muitos acharem que o holandês era melhor do que de fato é", criticou o The Telegraph.
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9º - Sergio Ramos - zagueiro espanhol - "É por jogar pela Espanha em uma era na qual os meios-campistas foram tão dominantes que defensores como Ramos podem colocar os pés para cima e apreciar o espetáculo. Quando está no um contra um, ele muitas vezes toma a decisão errada - o que pode justificar os 19 cartões vermelhos que recebeu na história do Campeonato Espanhol, mais do que qualquer outro", explicou a publicação.
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10º - Jack Wilshere - meia inglês - "Com a mão no coração, de quantos momentos espetaculares da carreira de Jack Wilshere você consegue se lembrar? Ele terá que produzir algo em breve para justificar a sua inflada reputação?", questionou o jornal.
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11º - Steven Gerrard - volante inglês - "Assim como Rooney, Gerrard pode ser considerado um grande jogador, mas não um craque. Os momentos de heroísmo (como na final da Champions em 2005 e da Copa da Inglaterra de 2006) encobriram grandes falhas de sua carreira (como o escorregão contra o Chelsea e alguns cartões vermelhos bobos)", disparou o The Telegraph.
Foto: Laurence Griffiths / Getty Images
12º - Roberto Baggio - ex-meia-atacante italiano - "Jogador de melhores momentos, Baggio se ausentou muitas vezes de grandes jogos, e sua grandeza é um pouco distorcida pela nostalgia da imprensa italiana da década de 1990. Sua incapacidade de vencer um grande torneio com a Itália é uma mancha em seu currículo", avaliou a publicação.
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13º - Adriano - atacante brasileiro - "Um feroz chute de pé esquerdo e uma grande habilidade para anotar gols de longa distância não bastam para um jogador de classe mundial. Adriano teve talento suficiente para ser um dos melhores atacantes do mundo, mas nunca poderia produzir coisas boas sem bases consistentes", avaliou o jornal inglês.
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14º - Wayne Rooney - atacante inglês - "Se Rooney fosse tão bom quanto muitos na Ingletrra pensam, ele estaria jogando pelo Real Madrid ou Barcelona. O ex-atacante do Everton teve os seus bons momentos, mas seu fraco retorno em grandes torneios mostram que ele não pode ser considerado um dos melhores do mundo", analisou o The Telegraph.
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15º - David Ginola - ex-atacante francês - "Considerado um dos melhores do mundo em sua época, mas muito inconstante também. A displicência de Ginola enfureceram muitos dos técnicos que com ele trabalharam", disse o jornal.
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16º - Denilson - ex-atacante brasileiro - "Excetuando habilidade de seda e recorde mundial em transferência, Denilson não alcançou grande patamar em sua carreira. Tudo bem, ele ganhou a Copa do Mundo em 2002, mas não foi mais que um talismã", afirmou a publicação.
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17º - Florent Malouda - meia-atacante francês - "Para quem diz que classe é permanente e forma é temporária, Malouda é um grande exemplo disto", disparou o The Telegraph.
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18º - Nicolas Anelka - atacante francês - "Provável último mercenário do futebol, Anelka fez mais amigos que gols após 12 clubes e 66,5 milhões de libras em transferências na carreira", provocou o jornal.
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19º - Carlos Valderrama - ex-meia colombiano - "Sua reputação foi construída por um lúdico cabelo e uma extravagante imagem. Ele era um jogador talentoso, mas sua notoriedade se deu mais pela aparência do que pelo que fez dentro de campo", afirmou a publicação.
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20º - Georgi Kinkladze - ex-meia ucraniano - "O gol dele pelo Manchester City contra o Southampton foi bacana, mas também um brilho muito raro para um jogador que só fez 22 gols em 122 jogos pelo time de Manchester", disse o The Telegraph.