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Futebol Internacional

Mauro Silva avalia cenário do futebol no âmbito administrativo

Ex-jogador, atualmente, é vice-presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF)

26 mar 2025 - 16h31
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Daniel Alonso representa a organização do Campeonato Espanhol no Brasil –
Daniel Alonso representa a organização do Campeonato Espanhol no Brasil –
Foto: Divulgação / LALIGA / Jogada10

Na última terça-feira (25), LALIGA organizou um evento na cidade de São Paulo, batizado de LALIGA Extra Time, que analisou e debateu diferentes aspectos do futebol dentro e fora do Campeonato Espanhol. E um dos convidados a participar sobre o âmbito dos negócios e sustentabilidade dos clubes foi o ex-jogador Mauro Silva, atual vice-presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF).

Questionado sobre a viabilidade de se manter os chamados clubes associativos diante do grande movimento das SAF's, o histórico nome do La Coruña entende que a reformulação do esporte fora das quatro linhas passa mais do que pelo modelo de gestão. Independente se a abordagem se referir a Espanha, Brasil ou países onde a implementação da SAF ainda parece distante como na Argentina, por exemplo.

Na verdade, o grande ponto de análise recai, segundo Mauro Silva, sobre como se estabelece o controle financeiro:

"O Real Madrid é associativo, por exemplo. O Barcelona também. Não depende, necessariamente, do modelo de gestão, mas de algo muito bom que existe em LALIGA que é o Fair Play financeiro. Senão, aquele time que está perto da zona de rebaixamento, no meio do campeonato, faz duas ou três contratações só pra manter os recebimentos da elite que são muito mais altos do que na segunda divisão."

Case com Messi de exemplo

Daniel Alonso representa a organização do Campeonato Espanhol no Brasil –
Daniel Alonso representa a organização do Campeonato Espanhol no Brasil –
Foto: Divulgação / LALIGA / Jogada10

Em reforço a esse conceito, o delegado de LALIGA no Brasil, Daniel Alonso, trouxe um exemplo de como os problemas financeiros "minam" a capacidade da competição se fortalecer de maneira integral. Com a citação, inclusive, de que a saída de Messi do Barcelona, em 2021, é o exemplo mais concreto da seriedade existente no atual regulamento.

"É normal as pessoas acharem que tudo na Europa é maravilhoso e tudo mais. Porém, há dez anos, pelo menos dez clubes da elite na Espanha estavam em situação de recuperação judicial. Só em processos de atletas para receberem verbas atrasadas, eram 180. Hoje, esse número está zerado, também, graças a política de fair play", disse Daniel.

"E essa regra não tem um caminho que você possa desviar. O Messi saindo do Barcelona, por exemplo. Seria ótimo a gente manter o Messi em LALIGA. Mas não podemos abrir uma exceção, a regra tem de ser válida para todos", completou.

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Jogada10
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