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Futebol Internacional

Saiba como Ancelotti pode encaixar Mbappé no Real Madrid

Craque francês chega ao atual campeão europeu como a "cereja do bolo"

14 ago 2024 - 08h24
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A partida entre Real Madrid (Espanha) e Atalanta (Itália), pela Supercopa da Uefa, pode marcar a estreia de Kylian Mbappé no clube merengue. O craque francês chega ao atual campeão da Europa, que já conta com dois dos melhores jogadores do mundo na atualidade (Vini Jr. e Bellingham), na condição de "cereja do bolo".

Mbappé pode estrear pelo Real Madrid na Supercopa da Uefa, diante da Atalanta
Mbappé pode estrear pelo Real Madrid na Supercopa da Uefa, diante da Atalanta
Foto: Sergei GAPON / AFP / Lance!

O encaixe do atacante na equipe, entretanto, não é tão simples quanto parece. Isso porque a entrada de Mbappé entre os titulares pode mudar as funções de jogadores fundamentais para o sucesso do clube na conquista da Champions League, como Rodrygo e Valverde.

Na última temporada, o técnico Carlo Ancelotti usou duas variações de sistemas táticos para o Real Madrid: o 4-3-1-2 (ou 4-4-2 com losango no meio-campo) e o 4-2-3-1. O primeiro foi mais utilizado no início das competições, com Valverde formando trio de meio-campo ao lado de Tchouaméni e Kroos, Bellingham atuando na função do "camisa 10", e uma dupla de ataque com Vini Jr. e Rodrygo.

A ideia era reforçar a marcação no meio e dar liberdade para os dois brasileiros se movimentarem no ataque. Os espaços criados pela dupla da Seleção Brasileira seriam aproveitados pelo craque inglês, que tinha a função de infiltrar na área para finalizar, como um meia-atacante (ou "falso-centroavante", a depender da visão).

A mudança no sistema tático ocorreu quando Vinícius Júnior se lesionou, em meados de novembro. Brahim Díaz e Joselu ganharam espaço entre os titulares, de acordo com o adversário, bem como o veterano Modric. Neste contexto, com um atacante mais fixo, Rodrygo foi deslocado para a ponta-esquerda e Valverde voltou a atuar como "falso-ponta" pela direita, com a função de fechar o corredor no meio-campo. Bellingham, por sua vez, ficou menos centroavante e mais meia-armador.

Caso Ancelotti inicie a temporada com o losango na formação, uma opção seria recuar Bellingham para ocupar o lugar de Kroos (recém-aposentado), e formar a trinca de meio-campistas ao lado de Tchouaméni (ou Modric) e Valverde. Rodrygo atuaria como ponta de lança, atrás de uma dupla de ataque formada por Mbappé e Vinícius Júnior que, por sua vez, teriam liberdade para se movimentar e aproximar da bola em todas as jogadas.

Com este desenho, a tendência seria que Bellingham deixasse de marcar tantos gols e passasse a atuar mais como um articulador de jogadas. Vale lembrar que o inglês foi o vice-artilheiro da equipe na última temporada, atrás apenas de Vini Jr., com 23 gols (o brasileiro marcou 24).

Por outro lado, se a escolha do treinador for o 4-2-3-1, o time deve ganhar mais possibilidades com os mesmos jogadores. Isso porque Mbappé, Vinícius Júnior e Rodrygo podem ocupar qualquer uma das três posições do ataque (ponta-esquerda, direita e centroavante). Neste caso, Valverde ficaria com a posição de Kroos, como volante, mesmo que não tenha a mesma capacidade do alemão para articular jogadas.

Na entrevista coletiva pré-jogo para a Supercopa, Ancelotti afirmou, em tom de brincadeira, que a quantidade de craques que tem à disposição "estragou" suas férias. A tranquilidade com a qual lidou com o assunto deixa a impressão de que o técnico já tem uma ideia de como encaixar o francês na equipe. Resta saber se será possível ver isso já na Supercopa da Uefa, nesta quarta-feira (14), às 16h (hora de Brasília).

Lance!
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