Jorge Sampaoli cita favoritos à Copa e elogia brasileiros
'Acredito que Brasil, França e Espanha são os mais fortes e estão acima de nós'
O badalado técnico da seleção argentina, Jorge Sampaoli, se submeteu a uma série de perguntas de estudantes de jornalismo da Tea and Deportea, uma faculdade localizada em Buenos Aires. Por lá, o treinador respondeu questões sobre a Copa do Mundo de 2018, principalmente, agora aliviado pela vaga na Rússia, conquistada apenas na derradeira rodada das Eliminatórias.
Chamou a atenção quando Sampaoli entronizou Brasil, França e Espanha, elevando o trio como favorito ao título - inclusive acima dos argentinos. O comandante de 57 anos também citou os laterais Daniel Alves e Marcelo, o astro Neymar e Messi, lidado como o "único intocável" da Albiceleste.
- Acredito que Brasil, França e Espanha são os mais fortes e estão acima de nós. Me seduz muito ver o time de (Julen) Lopetegui (Espanha). O Brasil também tem uma equipe muito forte, com muita velocidade nas transições, além de ter Neymar, que seguramente vai chegar ao Mundial em alta - opinou.
- Se a Argentina tivesse Daniel Alves e Marcelo, certamente jogaríamos com dois laterais. Estamos buscando uma alternativa que nos faça uma equipe imprevisível - prosseguiu, quando questionado sobre o esquema que tem adotado nos últimos compromissos, às vezes com três defensores.Sobre Messi, Sampaoli foi sincero e admitiu que o astro do Barcelona é o "dono" da Argentina e o "melhor jogador do mundo". O treinador também rasgou elogios à personalidade do camisa 10.
- Sabemos que Messi é intocável. Um dos fatores que não tive dúvida em aceitar o convite da AFA era o de comandar o melhor jogador do mundo. Dirigi-lo no dia a dia seduz pelo seu modo de jogar. Leo (Messi) é um garoto muito humilde e uma pessoa que vale muito a pena conhecer - comentou.
Por fim, Jorge Sampaoli, que vem de uma derrota para a Nigéria em amistoso, comentou sobre as surpresas da Copa. Ou, mais precisamente, as ausências.
- Me estranhou um pouco a não classificação do Chile. Eles funcionam como equipe e me surpreendi muito com a eliminação deles.
- O que se passou com a Itália (outra eliminada) é uma consequência normal e que poderia ter ocorrido conosco. Estávamos muito perto do adeus ao Mundial - lembrou o técnico da Argentina, há cerca de seis meses no cargo.
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