Técnico da Suíça projeta duelo "difícil" com o Brasil e lamenta lesão de Neymar: "Queria todos bem"
A Suíça estreou com vitória na Copa do Mundo do Catar, sobre Camarões, mas já projeta um duelo ainda mais difícil diante da Seleção Brasileira, uma das favoritas ao título da competição. O técnico da equipe, Murat Yakin, previu um confronto de "alto nível" e colocou o Brasil dentre as principais forças do torneio.
Em entrevista coletiva prévia à partida, ao lado do atacante Shaqiri, o treinador ainda lamentou a ausência do astro Neymar por lesão. O jogo acontece às 13 horas (de Brasília) desta segunda-feira, no estádio 974.
"Nosso foco está em nossa tarefa e vamos jogar contra uma equipe difícil, contra jogadores de altíssimo nível. Esperamos que nosso adversário esteja na melhor forma. Gostaria de ter todos bem, mas o Brasil tem jogadores para formar três grandes equipes. Neymar não joga, mas vamos focar no nosso trabalho", disse o comandante.
"Não quero focar somente em um jogador (Neymar). Claro que o admiramos, mas não muda nada para nós. Analisamos o time brasileiro e o papel de cada jogador. Já conversamos sobre esse tema e acreditamos que qualquer jogador que entrar pode fazer uma boa partida", completou.
Mesmo após o nervosismo do primeiro compromisso no Mundial, Murat está ainda mais ansioso para a segunda rodada. Ele revelou que acompanha a Seleção Brasileira desde a infância e este foi um dos motivos que o incentivou a seguir carreira como treinador.
"Espero ansiosamente pelo jogo. Quando eu era criança, adorava ver os jogos da Seleção Brasileira. Talvez por isso tenha me tornado profissional do futebol e fiquei muito feliz que o sorteio nos colocou frente a frente. Será um jogo tático, temos que ter estratégia e jogar unidos", avaliou.
"Não tem como comparar Brasil e Camarões. Nossa equipe tem experiência suficiente para se adaptar aos adversários e aos contextos. O Brasil tem jogadores muito rápidos, que fazem transições velozes e aceleram no ataque. Estamos prontos, treinamos bem, também temos jogadores rápidos com a bola. São jogadores que atuam no mais alto nível e estão acostumados a colocar pressão", finalizou.