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Campeonato Turco

Erdogan critica Uefa por investigação contra saudação militar de jogadores turcos

Presidente turco afirma que há uma campanha de linchamento sistemática contra os jogadores do país

7 nov 2019 - 15h31
(atualizado às 15h31)
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O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, fez nesta quinta-feira duras críticas à Uefa, entidade que comanda o futebol na Europa, que no último dia 15 abriu uma investigação contra os jogadores do Basaksehir, clube da primeira divisão do país, por terem feito saudação militar na comemoração de gols. "É uma campanha de linchamento sistemático contra os nossos atletas", disse o político em uma entrevista coletiva, em Istambul, antes de uma viagem à Hungria.

"Os atletas que representam o nosso país no estrangeiro são confrontados com uma campanha sistemática de linchamento, desde a Operação Fonte de Paz. Estão sendo feitos inquéritos disciplinares contra os nossos atletas que fizeram a saudação militar, depois de marcarem gols", afirmou Erdogan, pedindo uma retratação rápida da Uefa, que ainda não se manifestou sobre o assunto.

"Enquanto Turquia, recusamos esta postura política, injusta e discriminatória contra a nossa seleção e contra os clubes turcos por parte da Uefa. Quando se mistura política com esporte, isso é imperdoável. A Uefa deve corrigir este erro o mais depressa possível", completou o presidente turco.

No início desta semana, a Associação da União de Clubes da Turquia reagiu contra a decisão da Uefa. O presidente do Basaksehir, Goksel Gumusdag, disse que uma declaração seria enviada à entidade europeia e que esta seria assinada pelos presidentes dos 18 clubes da primeira divisão turca.

"A Uefa, que considera a saudação militar feita pela nossa seleção nacional depois dos gols contra França e contra Albânia, como sendo um ato político e provocatório, iniciou investigações contra o jogador Irfan Can Kahveci, o nosso jogador que fez uma saudação militar depois do gol que marcou contra o Wolsburg num jogo da Liga Europa. E mais tarde abriu também investigações sobre Robinho, Visca, Caiçara, Mehmet Topal e Azubuike", disse.

"É inaceitável a postura discriminatória e política da Uefa contra a nossa seleção nacional e contra os nossos clubes. Enquanto associação, condenamos o duplo critério da Uefa e queremos expressar o nosso apoio a esta saudação simbólica, dada com o objetivo de dar oferecer apoio moral à nossa nação, na sua justa luta contra o terrorismo", finalizou o dirigente.

Estadão
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