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Justiça decreta prisão preventiva de flamenguista suspeito de matar palmeirense

Jonathan Messias estava detido temporariamente pela morte de Gabriela Anelli

15 ago 2023 - 12h13
(atualizado às 12h57)
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Gabriela Anelli morreu depois de ser atingida no pescoço por estilhaços de uma garrafa.
Gabriela Anelli morreu depois de ser atingida no pescoço por estilhaços de uma garrafa.
Foto: Reprodução/Instagram @femarchiano / Estadão

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) decretou a prisão preventiva de Jonathan Messias Santos da Silva, torcedor do Flamengo suspeito de matar a palmeirense Gabriela Anelli. A decisão judicial foi proferida na segunda-feira, 14.

O TJ-SP confirmou ao Terra a decisão judicial e disse que foi recebida a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra Jonathan Messias Santos da Silva e decretada a prisão preventiva do réu. Informou ainda que cabe recurso da decisão e que essas são as informações disponíveis, pois esse processo tramita em segredo de justiça.

Agora, Jonathan é réu no caso. Ele foi preso em 25 de julho e teve um pedido de liberdade negado. Ele permanece sob custódia no 8º Distrito Policial, no Brás, região central de São Paulo. Segundo o advogado José Victor Moraes, que defende o réu, Jonathan se declara inocente.

De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, Jonatha aparece em vídeos arremessando uma garrafa de vidro durante um tumulto entre torcedores do Flamengo e Palmeiras. O caso aconteceu antes do jogo do dia 8 de julho.

Câmeras de monitoramento e o sistema de biometria facial do Allianz Parque auxiliaram na prisão do suspeito. 

Durante a confusão, Gabriela Anelli foi atingida no pescoço por estilhaços de uma garrafa de vidro, na rua Padre Antônio Tomás. Ela chegou a ser encaminhada ao Pronto Socorro da Santa Casa e passou por cirurgia, mas teve duas paradas cardíacas e morreu no dia 10 de julho.

Dias depois do ocorrido, a polícia prendeu Leonardo Felipe Xavier Santiago, mas ele foi liberado depois de um pedido do Ministério Público. O caso era investigado pela Delegacia de Polícia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), mas foi transferido para o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Fonte: Redação Terra
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