Justiça mantém preso policial que matou torcedor após Fla x Flu
Marcelo de Lima, que é inspetor de Polícia Penal, matou a tiros Thiago Leonel da Motta; crime aconteceu em um bar perto do Maracanã
A Justiça do Rio de Janeiro manteve a prisão do agente penal Marcelo de Lima, suspeito de matar a tiros o torcedor Thiago Leonel Fernandes da Motta, no último sábado, 1º. O crime aconteceu logo após o primeiro jogo da final entre Flamengo e Fluminense pelo Campeonato Carioca.
Marcelo passou pela audiência de custódia neste domingo, 2, e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pelo juiz de plantão. Na decisão, o magistrado Bruno Rodrigues Pinto disse que não há elementos que justifiquem a tese da defesa de que Marcelo agiu em legítima defesa.
Thiago, que era cinegrafista, estava com o amigo Bruno Tonini Moura, que também foi baleado e segue internado no hospital. Ambos são torcedores do Fluminense.
Em nota divulgada na tarde deste domingo, a diretoria do Fluminense lamentou a morte de Thiago e afirmou torcer pela recuperação de Bruno.
Leia a nota:
"O Fluminense Football Club lamenta profundamente a morte de Thiago Leonel Fernandes da Motta e torce pela recuperação de Bruno Tonini Moura, ambos tricolores, vítimas de agressão em um bar próximo ao Maracanã, após o jogo de sábado", informa a nota do clube carioca. "Esperamos que os fatos sejam apurados com rigor e o responsável, punido. Toda a nossa solidariedade aos familiares e amigos das vítimas."