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Libertadores

Arbitragem, um capítulo à parte em River Plate x Atlético-MG

Primeiro jogo do confronto entre os dois clubes será nesta quarta-feira

11 ago 2021 - 08h04
(atualizado em 16/8/2021 às 19h43)
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Quem conhece minimamente os bastidores da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) sabe que interesses não muito claros movem a entidade. Tem sido assim nos últimos anos, com escândalos de corrupção que levaram vários de seus dirigentes à cadeia. Dito isso, é bom que o Atlético-MG fique atento à arbitragem de suas duas partidas contra o River Plate pelas quartas de final da Libertadores. A primeira é hoje, em Buenos Aires.

São raras as vezes que as semifinais da competição não contaram pelo menos com um representante da Argentina. E em nenhuma edição essa fase foi composta somente por clubes de um mesmo país. O River Plate é o único da terra de Messi e Maradona entre os oito que ainda lutam pelo título. Há cinco brasileiros na disputa e o “risco” real de que quatro deles passem de fase, o que caracterizaria um torneio à parte, como se fosse uma reta final de Copa do Brasil, por exemplo.

Hulk pode ser o diferencial para o Atlético-MG superar obstáculos contra o River Plate nas quartas de final da Libertadores
Hulk pode ser o diferencial para o Atlético-MG superar obstáculos contra o River Plate nas quartas de final da Libertadores
Foto: Washington Alves / Reuters

Esse cenário é tudo o que a Conmebol não quer. Há no chaveamento da Libertadores o clássico entre São Paulo e Palmeiras. Nessa terça, no Morumbi, eles empataram por 1 a 1. Daí, logicamente, um avança. O Flamengo deve ser outro time do Brasil nas semifinais – seu adversário, o Olímpia, do Paraguai, é muito inferior, tecnicamente.

No mata-mata entre Fluminense e Barcelona de Guayaquil, há mais equilíbrio, com um leve favoritismo para o Tricolor carioca. Na suposição de que Fla e Flu confirmem suas vagas, já teríamos três brasileiros entre os quatro finalistas.

Pois é aí que mora o perigo para o Atlético-MG. Além de ter pela frente um adversário de ponta, como é o River Plate, pode ter que se fazer de Davi para derrotar Golias, no caso, os interesses não muito claros que movem tradicionalmente a Conmebol.

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