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Libertadores

"Eu acredito” vira símbolo da fé e embala maior taça da história atleticana

25 jul 2013 - 00h36
(atualizado às 02h34)
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Os atleticanos queriam o Estádio Independência. Alexandre Kalil queria. Cuca queria. Os jogadores queriam. Mas o título mais importante da vida do Atlético-MG precisava acontecer diante do maior número possível de torcedores. É a história de um time empurrado por sua massa que diz isso. E a fé fez a diferença no Mineirão: a Copa Libertadores 2013 é atleticana depois da vitória por 2 a 0 – com 4 a 3 nos pênaltis - sobre o Olimpia-PAR.

<p>Tardelli se desespera durante final</p>
Tardelli se desespera durante final
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Nem sempre, é verdade, a fé foi aliada. Houve momentos em que ela deixou o Atlético na mão, mas esta Libertadores colocou tudo isso por terra. Dono da melhor campanha da fase de grupos, saiu atrás em todos os duelos de mata-mata. Perdeu por 2 a 0 para o Newell’s Old Boys e virou. Perdeu por 2 a 0 para o Olimpia-PAR e também virou esta noite.

O “Yes we Cam” de Cuca, em menção ao “Clube Atlético Mineiro”, começou a embalar a reta final de sucesso contra os argentinos na semifinal. Foi tema das chamadas na televisão e, nesta quarta-feira, exibido no belíssimo mosaico aberto pelos atleticanos nas arquibancadas. Também estava em uma das principais faixas com os dizeres “nós acreditamos sempre, Galo”.

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Mas foi no “eu acredito” repetido exaustivamente que a fé do atleticano mais se manifestou. Nas ruas que levavam ao Mineirão, em cada esquina de Belo Horizonte e, principalmente, em todos os momentos desta noite no estádio. Na realidade, foram 105 em que os atleticanos acreditaram que essa noite chegaria.

Como já havia sido na porta do hotel onde o Olimpia se hospedou nos últimos dois dias, também houve muito barulho. Antes, falta de educação. No jogo, muito válido! Uma chuva de fogos que pilhou Ronaldinho na entrada da equipe no gramado. Durante os 120 minutos, uma série de bombas ensurdecedoras se explodiu para tentar intimidar os paraguaios.

Não poderia ser diferente na disputa por pênaltis que selou a conquista. O “eu acredito” embalou cada uma das cobranças atleticanas. E a fé não falhou! Na trave do pênalti perdido por Giménez. No pé direito de Victor que parou Miranda. Ela estava lá com os atleticanos. Com os 60 mil do Mineirão, três vezes o Independência. 

Fonte: Terra
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