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Libertadores

Conmebol pode ter VAR desde o início da Libertadores em 2020

Alejandro Domínguez também admitiu que há limitações em alguns estádios para utilização do VAR na Libertadores

13 mai 2019 - 17h19
(atualizado às 17h47)
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O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, afirmou nesta segunda-feira que a entidade deverá introduzir a arbitragem de vídeo (VAR) já a partir das fases iniciais da Copa Libertadores de 2020. O dirigente comentou sobre o assunto em Luque, no Paraguai, antes do sorteio que será realizado a partir das 21 horas (de Brasília) e definirá os confrontos das oitavas de final da competição continental e também os duelos do estágio seguinte da Copa Sul-Americana.

"Vejo como inviável que a próxima Copa (Libertadores) não tenha VAR desde a primeira fase. Neste ano começamos a implementá-la pela primeira vez nas oitavas e continuaremos incorporando nesta linha", afirmou Domínguez, se referindo também ao fato de que a arbitragem de vídeo começará a ser utilizada nesta edição do torneio apenas a partir da próxima fase.

Árbitro consulta o VAR em partida da Copa Libertadores 20/09/2018  REUTERS/Ivan Alvarado
Árbitro consulta o VAR em partida da Copa Libertadores 20/09/2018 REUTERS/Ivan Alvarado
Foto: Reuters

O dirigente admitiu que há "limitações" em alguns estádios para utilização do VAR na Libertadores, pois alguns times atuam em arenas modestas e sem a estrutura ideal para o uso da arbitragem de vídeo. Porém, ele garante não ver "nenhum inconveniente" que possa inviabilizar a adoção deste recurso em todas as partidas da edição de 2020 da competição. "Eu fixo políticas, e a mim me trazem soluções. E até agora ninguém me falou de algum impedimento, nós daremos assistência", assegurou Domínguez.

Secretário adjunto da Conmebol, Gonzalo Belloso, também conversou com os jornalistas nesta segunda-feira no Paraguai e afirmou que a média de tempo de interrupções provocadas pelo uso do VAR nas partidas é de "30 segundos". E, para ele, esse período é curto se for comparado, por exemplo, ao tempo perdido, em média, com "as cobranças de escanteio que levam oito minutos por jogo e de laterais que levam cinco".

Perto de começar a ser utilizado durante toda a Libertadores, o VAR voltou a ficar em evidência no cenário continental na última quinta-feira, mas desta vez por não poder ter sido usado na partida em que o Boca Juniors derrotou o Athletico-PR de virada, por 2 a 1, em Buenos Aires, pela rodada final da fase de grupos desta edição do torneio.

Em entrevista coletiva após o duelo, realizado no estádio de La Bombonera, o técnico do time paranaense, Tiago Nunes, disparou contra a arbitragem e avaliou que a sua equipe não sairia de campo derrotada se o VAR tivesse sido utilizado na partida.

"Quem deveria estar aqui (na coletiva) no meu lado era o senhor Carlos Orbe (árbitro) para ele explicar o que fez com o jogo de hoje. Fizemos uma partida tecnicamente perfeita, mas nos tiraram um pênalti, fizeram um gol impedido e ainda deram uma expulsão duvidosa. Ele também sonegou uma falta, originada de um soco na cara do Rony. Ou seja, lances capitais. Se não tiver VAR, não tem como ganhar aqui. É impossível. Que sirva de exemplo para as outras equipes também", declarou o treinador.

Com a derrota, o Athletico terminou na vice-liderança do Grupo G da Libertadores, com nove pontos, contra 11 do Boca Juniors. Por causa disso, o clube brasileiro terá de encarar um primeiro colocado de uma chave nas oitavas de final. Os possíveis rivais são Palmeiras, Cruzeiro, Internacional, Flamengo, Libertad, Olímpia, Cerro Porteño ou o próprio Boca Juniors.

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