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Luis Enrique volta à Espanha e demite auxiliar: "Desleal"

Técnico revelou que Robert Moreno pediu para permanecer na função até a Eurocopa de 2020

27 nov 2019 - 12h38
(atualizado às 12h47)
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Técnico Luis Enrique, que voltou ao comando da seleção da Espanha
14/10/2018
Action Images via Reuters/Carl Recine
Técnico Luis Enrique, que voltou ao comando da seleção da Espanha 14/10/2018 Action Images via Reuters/Carl Recine
Foto: Reuters

Uma semana após reassumir o comando da seleção da Espanha, o treinador Luis Enrique demitiu o auxiliar-técnico Robert Moreno nesta quarta-feira. Ele alegou que seu parceiro de trabalho foi "desleal" e demonstrou ter "ambição demais".

O técnico reassumiu a equipe cinco meses após deixar a função, de forma provisória, para cuidar de assuntos familiares. Sua filha Xana, de apenas nove anos, sofria com uma doença grave e acabou falecendo pouco depois, em agosto. Luis Enrique retomou o cargo no dia 19, na semana passada. Neste período, Moreno se tornou interino da seleção.

Nesta quarta, ele revelou que, ao voltar ao trabalho, ouviu pedido do auxiliar para que permanecesse na função até a Eurocopa de 2020. Moreno só pretendia devolver o cargo para Luis Enrique ao fim da competição continental.

"Para mim, isso é deslealdade. Eu jamais faria isso. E não quero ninguém com estas características trabalhando ao meu lado", declarou Luis Enrique. "Para mim, ter ambição demais não é uma virtude, mas, sim, um defeito. Eu compreendo sua posição, mas não concordo com ela."

Sob o comando do então técnico interino, a Espanha terminou as Eliminatórias na liderança do seu grupo, conquistando a classificação com tranquilidade. O time terminou sua participação na competição de forma invicta, com oito vitórias e dois empates, além de 31 gols marcados e apenas seis sofridos.

Antes de reassumir agora a seleção espanhola, Luis Enrique esteve à frente da equipe nacional por 11 meses, após ser anunciado como dono do cargo em 9 de julho do ano passado. Neste período de quase um ano, ele teve um bom retrospecto, acumulando seis vitórias, três empates e duas derrotas em 11 partidas. Ele tem contrato até o fim da Copa do Mundo de 2022.

Estadão
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