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Maioria dos clubes da Série A é favorável à paralisação imediata do Brasileirão

11 clubes da Liga Forte União, além de dois da Libra, dizem ser a favor de que o campeonato pare até o dia 31 de maio em razão da catástrofe climática no Rio Grande do Sul

13 mai 2024 - 22h24
(atualizado em 14/5/2024 às 08h16)
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Os clubes que fazem parte da Liga Forte União (LFU) enviaram um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), nesta segunda-feira, 13, se colocando a favor da paralisação imediata do Campeonato Brasileiro até o dia 31 de maio por causa da tragédia climática que acomete o Rio Grande do Sul.

"A paralisação se faz necessária como medida humanitária, consensual e de justiça de competição", justificou a LFU em suas redes sociais. Athletico-PR, Atlético-GO, Botafogo, Criciúma, Cruzeiro, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Internacional, Juventude e Vasco fazem parte do grupo. Atlético-MG, Red Bull Bragantino, Corinthians e Grêmio também concordam com a paralisação.

A CBF enviou, na noite da última sexta-feira, uma circular a todos os seus membros filiados pedindo um posicionamento sobre a possibilidade de interrupção da disputa dos torneios nacionais em virtude da catástrofe e de um ofício protocolado pelo Ministério do Esporte sugerindo a paralisação dos campeonatos.

Na última semana, a maioria dos clubes havia se manifestado de forma contrária à interrupção do Brasileirão. Internamente, a CBF também debateu o tema e encontrou problemas de calendário que inviabilizariam o adiamento dos torneios, que invadiriam 2025, ano em que haverá enormes dificuldades para a distribuição dos torneios, uma vez que será disputada a Copa do Mundo de clubes, nos EUA, reunindo Palmeiras, Flamengo e Fluminense, ao menos.

No domingo, a CBF comunicou que marcou para o dia 27 deste mês reunião extraordinária do conselho técnico do Brasileirão para solucionar, entre outras coisas, a situação dos clubes gaúchos na competição. Por causa das fortes chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul, os jogos de clubes da região foram adiados até dia 27, quando o encontro organizado pela entidade está programado para acontecer. A demora em tomar uma decisão suscitou críticas do vice-presidente do Grêmio, Antônio Brum.

"Discutir a paralisação do Brasileirão no dia 27/05? Que tipo de brincadeira de mau gosto é essa, CBF? Vocês realmente não entenderam o que estamos passando por aqui", reclamou o dirigente.

Por enquanto, apenas os jogos dos times gaúchos foram adiados, tanto nos torneios nacionais, como nos continentais, caso das Copas Libertadores e Sul-Americana, que são disputadas por Grêmio e Internacional, respectivamente. Clubes e entidades articulam para que as equipes do Estado sejam realocadas em outras regiões do País para que possam nas próximas semanas retomar suas atividades e participação nos torneios. Os estádios e centros de treinamento da dupla Gre-Nal foram impactados pelas enchentes.

As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o final de abril deixaram o estado inundado e milhões de cidadãos foram afetados. A Defesa Civil apontou que 147 pessoas morreram, 127 estão desaparecidas e mais de 800 ficaram feridas. Com a situação caótica, muitos atletas se mobilizaram para ajudar as vitimas, como o goleiro do Grêmio, Caique, que utilizou jet-sky para resgatar ilhados, e o arqueiro do Inter, Sergio Rochet, que se voluntariou na distribuição de alimentos.

Estadão
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