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Manipulação na Série D: presidente diz que foi alertado antes de jogo investigado

O presidente não é investigado pois assumiu o cargo dias antes da partida, após seu antecessor renunciar por "motivos pessoais"

27 jun 2024 - 16h42
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O presidente da Patrocinense, Roberto Avatar, assumiu dias antes do jogo investigado – 
O presidente da Patrocinense, Roberto Avatar, assumiu dias antes do jogo investigado –
Foto: Reprodução / TV Integração / Jogada10

A Polícia Federal investiga uma possível manipulação em jogo realizado no dia 1º de junho entre Inter de Limeira e Patrocinense pela Série D do Brasileiro. Diante da repercussão pública, o presidente da Patrocinense, Roberto Avatar, afirmou que foi avisado sobre uma suspeita de tentativa de manipulação do jogo em questão. Aliás, o time dele tomou três gols no primeiro tempo, como previa a suspeita de fraude.

Contudo, o cartola não é investigado. Isso porque ele assumiu o cargo dias antes da partida, após seu antecessor, Ronaldo Corrêa, renunciar por "motivos pessoais".

"Já havia pessoas mandando mensagens que era para abrir o olho, que poderia ter algum resultado lá "anormal. Quem milita com futebol tem contato com o Brasil inteiro, são várias pessoas que a gente tem contato, e várias dizendo que poderia haver algum fato relevante lá que poderia ser "fora da linha". Mas isso vamos deixar a cargo da Polícia Federal investigar", disse o presidente em entrevista à "TV Integração".

O presidente da Patrocinense, Roberto Avatar, assumiu dias antes do jogo investigado -  Foto: Reprodução / TV Integração

Entenda o caso

A investigação começou após a CBF enviar um relatório da Sportradar, indicando que apostadores sabiam que um dos clubes perderia o primeiro tempo por pelo menos dois gols. Na época, a gestão do futebol do Patrocinense era realizada em parceria com a empresa Air Golden, de Anderson Ibrahim, que afirmou ao ge que analisaria os autos do processo antes de se posicionar.

Entre os jogadores trazidos por Ibrahim estavam o atacante Thiago Ribeiro, ex-Cruzeiro, e o técnico Estevam Soares, ex-Palmeiras e Botafogo. Aliás, Soares, que está entre os investigados pela operação, declarou estar "surpreso" com a ação da Polícia Federal.

Um dia após a derrota para a Inter, que manteve o Patrocinense na última posição do Grupo A7 da Série D, o clube encerrou a parceria com a Air Golden, afirmando que Anderson Ibrahim não representava mais a equipe. Além disso, no mesmo dia, Estevam Soares foi demitido e alguns jogadores foram desligados.

Na época, o clube informou que a decisão foi tomada devido ao "mau desempenho da equipe no Campeonato Brasileiro da Série D". Além disso, o time enfrentava problemas com salários atrasados, levando alguns jogadores a entrarem em greve dias antes da partida. A

Presidente assegura que clube está colaborando

O presidente do Patrocinense, Roberto Avatar, confirmou a investigação na sede do clube e afirmou que está colaborando com a Polícia Federal. Contudo, o clube negou o envolvimento de qualquer membro atual da instituição no caso, seja atleta ou diretor.

"Prontamente a nossa instituição atendeu todas as demandas solicitadas pelos agentes da Polícia Federal, no intuito de contribuir com as investigações. O Clube Atlético Patrocinense informa a todos que nenhum integrante da atual diretoria, da comissão técnica atual e nenhum atleta pertencente ao atual elenco do clube possui qualquer envolvimento com o processo citado acima, tendo todos os seus vínculos profissionais preservados com a instituição", disse o clube.

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