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Marta chama de 'lamentável' assédio à repórter; CBF pede por punição

Atleta reforça que Jéssica Dias, jornalista da ESPN que foi assediada, estava exercendo seu trabalho "como qualquer outro jornalista masculino"

8 set 2022 - 14h37
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Eleita seis vezes a melhor jogadora de futebol do mundo, a craque Marta definiu como "lamentável" o assédio sofrido ao vivo pela repórter Jéssica Dias, da ESPN, momentos antes da partida entre Flamengo e Velez, no Maracanã. A jogadora pediu mais respeito e lembrou que a jornalista estava lá "como qualquer outro jornalista masculino". A CBF também repudiou o ato e pediu punição ao assediador "no rigor da lei".

Jéssica Dias fazia uma transmissão ao vivo quando foi beijada por um torcedor do Flamengo, o que a deixou visivelmente constrangida. O homem foi detido e passou por audiência de custódia.

"Lamentável. O resumo é falta de respeito mesmo. Algumas pessoas não sabem os limites e acabam confundindo as coisas. Ela estava ali como qualquer outro jornalista masculino, trabalhando na cobertura de um grande jogo, de um momento especial para o futebol brasileiro", disse Marta nesta quinta-feira, logo após participar da inauguração de uma estátua de cera em sua homenagem, na CBF. "A gente deixa aqui nossa indignação, e pedimos mais respeito."

Marta e Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, repudiaram o assédio sofrido pela jornalista Jéssica Dias. Foto: Thais Magalhães/CBF

O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, também repudiou o assédio. "(Temos que) repudiar todo tipo de discriminação e preconceito. Isso tem sido uma bandeira da CBF, do seu presidente e de sua diretoria", afirmou Ednaldo. "Que se possa, com o rigor da lei, fazer com que as pessoas que fazem esse tipo de situação paguem."

O cartola também declarou que a atitude não pode ser atenuada. "Não pode simplesmente ficar esquecido. Não pode achar que porque estava ali bebendo, estava entusiasmado... O respeito tem que vir em qualquer que seja a circunstância. A CBF repudia veementemente e se solidariza com a Jessica", ressaltou o presidente da CBF.

Estadão
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