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Melhor do mundo? Hexa pode ajudar a acabar com jejum de brasileiros

Alguns especialistas apontam essa carência pelo processo defasado de revelação de jogadores

10 nov 2022 - 08h07
(atualizado às 16h27)
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Hexa
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Foto: Sport Life

O dia 20 de novembro marca o início da Copa do Mundo. É a maior competição esportiva do planeta e desperta sonhos para as 32 nações envolvidas. O Brasil vai em busca do hexa, que pode o ajudar a acabar com jejum do prêmio de melhor jogador do mundo.

RETROSPECTO

O Brasil mantém cinco atletas na galeria, como Romário (1994), Ronaldo (1996, 1997 e 2002), Rivaldo (1999), Ronaldinho Gaúcho (2005 e 2006) e Kaká (2007). Contudo, o ídolo milanista mal sabia que seria o último brasileiro a ser eleito o melhor do mundo.

De 2007 até 2021, o que dominou foi a disputa entre Messi e Cristiano Ronaldo. Além de Lewandowski, apenas o meio-campista croata Modric foi quem interrompeu esse reinado com essa congratulação depois do vice da sua Seleção na Copa do Mundo de 2018.

Neymar chegou perto nos anos de 2015 e 2017, mas ficou com o segundo lugar. Esse atacante é de novo o candidato ao possível hexa do Brasil e pode acabar com esta "seca" do Brasil no topo do pódio dos jogadores na FIFA.

REVIRAVOLTAS

Também é o tipo de torneio de "tiro curto" que permite o surgimento de heróis improváveis. O exemplo clássico é a Copa de 2006. Enquanto muitos pensavam que no quarteto mágico do Brasil formado por Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo e Adriano, o que sobressaiu foi a defesa italiana. O zagueiro Cannavaro destacou-se na ocasião, que junto com tetra da Azzurra foi o primeiro defensor com status de número um do mundo.

Outro exemplo é a redenção de craques. Em 2002, a maioria dos brasileiros preferiam Romário do que Ronaldo, que foi bancado pelo técnico Felipão e a cada partida justificou a escolha do comandante com os seus gols na campanha do pentacampeonato.

HISTÓRIA

A FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado) criou essa premiação em 1991, em 2009 juntou-se a revista francesa France Football com o prêmio FIFA Ballon d'Or, mas a entidade máxima do futebol rompeu essa parceria com esse veículo francês em 2016 e denominou o seu novo momento como The Best FIFA Football Awards (Os melhores prêmios de futebol da FIFA).

Sendo assim, no total, 31 jogadores receberam esse prêmio, e o alemão Lothar Matthäus foi o primeiro vencedor em 1991 após vencer o francês Jean-Pierre Papin e o inglês Gary Lineker na votação. O polonês Lewandowski venceu a última edição, em 2021, e deixou para trás os astros Messi e Salah, respectivamente.

Sport Life
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